Curso foi realizado para explicar, orientar e defender o Sistema Único de Saúde, por conta dos ataques que vêm sofrendo, sob a justificativa da necessidade de privatizar a saúde.
Lucas Nascimento
Foto: Lucas Nascimento/Jornal A Verdade
SÃO PAULO – Ocorreu, nesse sábado (21), a formação de trabalhadores e estudantes com o curso “Defender o SUS: Gratuito, Universal e de Qualidade”. A iniciativa partiu da Escola Popular Tamuya, e São Mateus em Movimento (SMEM), Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) e Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo.
Durante a primeira aula, foi debatida a conquista histórica do SUS, que a partir da Constituição Federal de 1988, começou a garantir acesso aos serviços de saúde para todos e de forma gratuita, como atendimento hospitalares, exames, vacinas e cirurgias. A orientadora do debate, Iris Vinha, integrante da Associação Paulista de Saúde Pública, mostrou de forma embasada como o livre mercado, ao colocar o lucro como pauta central, começou a transformar a Saúde em mercadoria, passando a ser esse o objetivo de governos que iniciaram o desmonte do Sistema Único de Saúde ao longo dos anos; a partir da diminuição de recursos e aprovação de leis que tiram das mãos do Estado a responsabilidade com a saúde, jogando para as Organizações Sociais (OS).
Foto: Lucas Nascimento/Jornal A Verdade
Foi abordado como a questão da saúde no Brasil não é um problema de falta de dinheiro, já que somos um dos 10 países mais ricos do mundo, mas sim um problema político de prioridades, já que para o governo Bolsonaro é mais importante manter os altos salários do poder judiciário, além do pagamento criminoso da dívida pública.
O curso de São Mateus continua nos sábados, nos dias 05 de outubro e 19 de outubro, e no Itaim Paulista, 05 outubro e 26 de outubro.