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domingo, 22 de dezembro de 2024

Lançamento do Comitê Sergipano de Solidariedade com Cuba

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Em Defesa da Autodeterminação dos Povos

Redação de Sergipe


No dia 13 de Novembro foi inaugurado o Comitê Sergipano de Solidariedade com Cuba. O evento recebeu a presença ilustre da consulesa Geral de Cuba no Nordeste do Brasil, Milena Caridad, entre outras forças de esquerda, como a Central Única dos Trabalhadores – CUT, a Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB, movimentos estudantis como o Levante Popular da Juventude, o Movimento Correnteza e a União da Juventude e Rebelião (cujo patrono é Ernesto Guevara). Também fizeram parte desse lançamento os movimentos sociais, Consulta Popular e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB, bem como os partidos de esquerda Partido dos Trabalhadores – PT e A Unidade Popular pelo Socialismo –UP.

O representante do Centro Cultural Manoel Lisboa também compôs a mesa e fez divulgação do jornal A Verdade e suas edições.

Por conseguinte as apresentações feitas, as falas foram de afirmação com o compromisso em solidariedade a esta ilha, exigindo o fim do embargo econômico, que já dura 60 anos, em defesa da autodeterminação dos povos, especialmente, Cuba; defesa do socialismo e o repúdio ao imperialismo norte americano. Cada convidado mostrou seu interesse em colaborar com a organização do comitê. Muitos presentes tinham viajado ou morado em Cuba, como o caso do antropólogo Hippollyte Brice.

A fala da consulesa foi muito profunda por causa do seu grau de conhecimento da importância da revolução socialista, que promoveu a igualdade social. “A primeira coisa que a revolução fez foi uma reforma agrária. Tirou as terras dos grandes latifundiários e as repartiu com os campesinos”, acabando assim com a falta de moradia dos trabalhadores cubanos. A revolução modificou a relação dos homens e mulheres, agora, livres. Acabou com a distinção feita pelo racismo que existia antes do socialismo, afirmou Milena Caridad: “Em cuba todos tem os mesmos direitos (..) não há distinção pela cor da pele”.

Por que defender a autodeterminação da ilha socialista?

O Brasil pela primeira vez na história votou a favor do embargo econômico a Cuba, reafirmando ser capacho dos capitalistas e submisso ao imperialismo dos Estados Unidos. Atendendo aos interesses do capital estrangeiro, o presidente Jair Bolsonaro envergonha o Brasil mais uma vez. Outros pontos importantes são que a sociedade cubana é um paradigma no nosso mundo, sobretudo atualmente com novos ataques do imperialismo na América Latina.

A Ilha é uma referência por sustentar uma revolução socialista, responsável por acabar com a fome, o desemprego, a falta de moradia e o analfabetismo, além de manter-se entre os melhores índices de saúde e segurança do mundo. Um grande exemplo a ser seguido na criação de uma sociedade nova, mais justa e igualitária.

Por conseguinte precisamos tomar como exemplo todas as lutas dos povos, principalmente nossos irmãos latinos, que denunciam, acuam e se manifestam com firmeza nos grandes países como Equador, Chile, Nicarágua em ofensivas as políticas neoliberais e fascistas. Na Venezuela o povo resiste ao gole do imperialismo.

Portanto no momento em que o fascista Eduardo Bolsonaro diz que para controlar a radicalização da esquerda vai ser necessário um “novo I-5”, o fascista pai e presidente Jair Bolsonaro entrega as nossas riquezas naturais de graça ao imperialismo estadunidense, como o petróleo, destrói a Amazônia, tem fortes ligações com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Silva, acaba com o direito a aposentadoria, precariza o trabalho, corta verbas para o Sistema Único de Saúde – SUS, quer privatizar o saneamento básico, acabar com a educação pública entre outras medidas anti povo.

Devemos tomar partido, se somar aos mais 50 milhões de pessoas que não tem emprego, bater nas portas dos Bairros, Vilas e Favelas e fazer o trabalho de base com os mais de 7 milhões de brasileiros sem casa. Organização como a de Chê Guevara e Fidel Castro, com o povo para expulsar esse governo dos banqueiros e instaurar um poder revolucionário dos trabalhadores.

Por isso, defender os nossos irmãos cubanos, é defender a estrela de cinco pontas do internacionalismo proletário, que nós da Unidade Popular pelo Socialismo, temos orgulho de não abandonar.

Termino esta matéria do jornal A Verdade com o espírito de solidariedade mais aguçado, pelos nossos irmãos cubanos, latinos e caribenhos, com uma saudosa frase, repetida, ontem pela consulesa, e sempre pelos que defendem a autonomia popular: “Até a vitória sempre. Pátria ou morte”!

Viva a revolução cubana!

Viva o socialismo!

Abaixo o imperialismo!

Pela autodeterminação dos povos!

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