UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

sábado, 27 de julho de 2024

Lançamento do Comitê Sergipano de Solidariedade com Cuba

Em Defesa da Autodeterminação dos Povos

Redação de Sergipe


No dia 13 de Novembro foi inaugurado o Comitê Sergipano de Solidariedade com Cuba. O evento recebeu a presença ilustre da consulesa Geral de Cuba no Nordeste do Brasil, Milena Caridad, entre outras forças de esquerda, como a Central Única dos Trabalhadores – CUT, a Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB, movimentos estudantis como o Levante Popular da Juventude, o Movimento Correnteza e a União da Juventude e Rebelião (cujo patrono é Ernesto Guevara). Também fizeram parte desse lançamento os movimentos sociais, Consulta Popular e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB, bem como os partidos de esquerda Partido dos Trabalhadores – PT e A Unidade Popular pelo Socialismo –UP.

O representante do Centro Cultural Manoel Lisboa também compôs a mesa e fez divulgação do jornal A Verdade e suas edições.

Por conseguinte as apresentações feitas, as falas foram de afirmação com o compromisso em solidariedade a esta ilha, exigindo o fim do embargo econômico, que já dura 60 anos, em defesa da autodeterminação dos povos, especialmente, Cuba; defesa do socialismo e o repúdio ao imperialismo norte americano. Cada convidado mostrou seu interesse em colaborar com a organização do comitê. Muitos presentes tinham viajado ou morado em Cuba, como o caso do antropólogo Hippollyte Brice.

A fala da consulesa foi muito profunda por causa do seu grau de conhecimento da importância da revolução socialista, que promoveu a igualdade social. “A primeira coisa que a revolução fez foi uma reforma agrária. Tirou as terras dos grandes latifundiários e as repartiu com os campesinos”, acabando assim com a falta de moradia dos trabalhadores cubanos. A revolução modificou a relação dos homens e mulheres, agora, livres. Acabou com a distinção feita pelo racismo que existia antes do socialismo, afirmou Milena Caridad: “Em cuba todos tem os mesmos direitos (..) não há distinção pela cor da pele”.

Por que defender a autodeterminação da ilha socialista?

O Brasil pela primeira vez na história votou a favor do embargo econômico a Cuba, reafirmando ser capacho dos capitalistas e submisso ao imperialismo dos Estados Unidos. Atendendo aos interesses do capital estrangeiro, o presidente Jair Bolsonaro envergonha o Brasil mais uma vez. Outros pontos importantes são que a sociedade cubana é um paradigma no nosso mundo, sobretudo atualmente com novos ataques do imperialismo na América Latina.

A Ilha é uma referência por sustentar uma revolução socialista, responsável por acabar com a fome, o desemprego, a falta de moradia e o analfabetismo, além de manter-se entre os melhores índices de saúde e segurança do mundo. Um grande exemplo a ser seguido na criação de uma sociedade nova, mais justa e igualitária.

Por conseguinte precisamos tomar como exemplo todas as lutas dos povos, principalmente nossos irmãos latinos, que denunciam, acuam e se manifestam com firmeza nos grandes países como Equador, Chile, Nicarágua em ofensivas as políticas neoliberais e fascistas. Na Venezuela o povo resiste ao gole do imperialismo.

Portanto no momento em que o fascista Eduardo Bolsonaro diz que para controlar a radicalização da esquerda vai ser necessário um “novo I-5”, o fascista pai e presidente Jair Bolsonaro entrega as nossas riquezas naturais de graça ao imperialismo estadunidense, como o petróleo, destrói a Amazônia, tem fortes ligações com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Silva, acaba com o direito a aposentadoria, precariza o trabalho, corta verbas para o Sistema Único de Saúde – SUS, quer privatizar o saneamento básico, acabar com a educação pública entre outras medidas anti povo.

Devemos tomar partido, se somar aos mais 50 milhões de pessoas que não tem emprego, bater nas portas dos Bairros, Vilas e Favelas e fazer o trabalho de base com os mais de 7 milhões de brasileiros sem casa. Organização como a de Chê Guevara e Fidel Castro, com o povo para expulsar esse governo dos banqueiros e instaurar um poder revolucionário dos trabalhadores.

Por isso, defender os nossos irmãos cubanos, é defender a estrela de cinco pontas do internacionalismo proletário, que nós da Unidade Popular pelo Socialismo, temos orgulho de não abandonar.

Termino esta matéria do jornal A Verdade com o espírito de solidariedade mais aguçado, pelos nossos irmãos cubanos, latinos e caribenhos, com uma saudosa frase, repetida, ontem pela consulesa, e sempre pelos que defendem a autonomia popular: “Até a vitória sempre. Pátria ou morte”!

Viva a revolução cubana!

Viva o socialismo!

Abaixo o imperialismo!

Pela autodeterminação dos povos!

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