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domingo, 22 de dezembro de 2024

Em Macaé, estádio Moarcyzão sofre com descaso do poder público

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O estádio do Moarcyzão, importante pólo esportivo da cidade de Macaé (RJ), nos últimos dois dias, teve seu teto desabado e quase pegou fogo, mesmo após ter passado o ano de 2019 inteiro fechado para reformas que, segundo a Prefeitura, melhorariam as condições estruturais do local.

Rafaela Corrêa


Foto: Reprodução/Notícias Macaé

RIO DE JANEIRO – Ontem (06), parte do teto do Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo, em Macaé (RJ), desabou por causa das fortes chuvas dos últimos dias. O desabamento espalhou placas de concreto pelas arquibancadas, colocando em risco a vida de qualquer pessoa que estivesse no local. Como se não bastasse, hoje (07), menos de 24 horas após o desabamento, houve princípios de incêndio em várias áreas do Moarcyzão, os quais foram felizmente controlados, evitando outra tragédia que poderia ter acontecido em um dos principais pólos esportivos de Macaé, sede do Macaé Esporte Futebol Clube.

Diante disso, torna-se realmente inacreditável o fato de que o estádio, que pertence à prefeitura, passou recentemente por duas reformas. Em janeiro do ano passado, ele foi interditado por causa das condições precárias em que se encontrava e permaneceu interditado, até o dia 21 de dezembro, após quase um ano de inutilização.

É claro, então, que a população macaense segue querendo ouvir do prefeito, Dr. Aluízio (MDB), e da secretária de Esporte, Andreia Freitas, qual foi o problema com a obra recém-finalizada. Primeiramente porque a fragilidade dessa reforma nos faz questionar se não existiu algum desvio de verbas durante essa obra, a qual, menos de um mês após ser entregue, já se mostrou ter sido ineficaz em solucionar problemas estruturais do estádio.

Além disso, para um governo que prometia em suas campanhas eleitorais mais lazer para o cidadão Macaense, desvalorizar dessa forma o esporte e o clube esportivo da cidade é um grande descompromisso, não apenas com seus eleitores, mas com toda a população de Macaé.

Não surpreenderia, inclusive, que o atual prefeito, que já entrega boa parte da cidade na mão de empresas privadas, queira também entregar um patrimônio dos macaenses que carrega tanto da história da nossa cidade, pois o descompromisso com o nosso povo é uma das principais marcas desse governo municipal.

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