Da Redação
Em resposta aos atos fascistas em defesa do Governo Bolsonaro, foram convocadas manifestações em várias capitais do Brasil por torcidas organizadas e movimentos sociais para mostrar que o povo brasileiro não aceitará mais um golpe militar no país.
Em São Paulo, torcidas do Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos se uniram e foram até a Av. Paulista se colocar contra o ato fascista. No Rio, as torcidas de Flamengo e Vasco, junto com movimentos antifascistas, também foram enfrentar o bando pró-governo na Praia de Copacabana.
Atos ocorreram também em Belo Horizonte e Porto Alegre. Em todos os lugares foram muito maiores do que as demonstrações fascistas. Nesses atos as torcidas de vários times rivais também se uniram. Em BH, o ato impediu a realização da carreata fascista em defesa de Bolsonaro.
As torcidas organizadas se uniram em defesa dos direitos do povo e contra o fascismo, pois são compostas, em sua imensa maioria, por pessoas pobres, das grandes periferias que hoje são as mais afetadas pela política genocida do Governo Bolsonaro.
Repressão da PM e continuidade dos atos
Em todos as manifestações, as Polícias Militares mostraram de que lado estão. (Veja acima vídeo do jornal A Verdade no Rio de Janeiro) Atacaram os manifestantes com bombas de gás e balas de borracha, enquanto protegiam e abraçavam o lado fascista.
Em São Paulo, uma mulher fascista tentou avançar em cima das torcidas com um taco de beisebol e foi contida abraçada por um PM. Minutos depois, a Tropa de Choque começou a atacar a manifestação antifascista.
No Rio, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo, um policial confessou que mandou queimar as faixas antifascistas e pró-democracia. Em Belo Horizonte, a PM tentou arrancar bandeiras das torcidas e das organizações de esquerda.
Esse atos mostram como o povo não aceitará as investidas golpistas de Bolsonaro e sua quadrilha e apontam para o único caminho possível para derrubar o governo: a luta popular. Mais manifestações já estão sendo convocadas também para o dia 06 de junho em todo o país, incluindo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Ato em Porto Alegre foi acompanhado pelo jornal A Verdade.