Foto: RPDC
Por Sued Carvalho
Ceará
Há duas semanas, o site de fofocas estadunidense TMZ espalhou o boato de que Kim Jong-Un, comissário de assuntos Estatais da República Democrática Popular da Coreia, conhecida popularmente como Coreia do Norte, havia passado por uma cirurgia cardiovascular seríssima e que estaria em estado grave. Este factóide espalhou-se como fogo pela internet. Algumas “fontes” diziam que Kim estava em estado vegetativo, outras que já havia morrido e que médicos chineses haviam sido enviados em seu auxílio. Até a versão de que o estadista estaria escondido, temendo casos do novo Covid-19, foi divulgada.
Imediatamente, as grandes agências de “notícias” norte-americanas e europeias começaram a requentar as mais rasteiras falsidades sobre o país asiático, que já possui longo histórico de caricaturas desenhadas pela mídia internacional que serve aos interesses do capital imperialista.
Espalhou-se, por exemplo, a história de que a irmã de Kim Jong Un, Kim Yo-Jong, estaria sendo preparada para o suceder, boato espalhado sem qualquer conhecimento de como funciona o Estado norte-coreano, produzido apenas com o objetivo de vender uma imagem antidemocrática do país.
Logo que saíram tais boatos, órgãos da Coreia do Sul e da China, países diretamente interessados na estabilidade da Coreia do Norte, assim como diversos estudiosos da revolução coreana, tendo como exemplo o Centro de Pesquisa da Política Songun do Brasil, desmentiram a morte de Kim Jong-Un. Dias depois, ele reapareceu, vivo e trabalhando, desmentindo, mais uma vez, a imprensa controlada pelo capital internacional.