No último dia 28 de janeiro, o DCE-UFG convocou os estudantes para um ato simbólico na porta da Casa do Estudante Universitário, no campus Colemar Natal e Silva da UFG. O ato contou com a presença do secretário-geral da UNE, Gabryel Henrici, e a presença do Movimento Correnteza. A assistência estudantil foi a principal pauta, uma vez que ocorreram vários cortes, reduções e atrasos de recursos nas universidades federais por parte do Governo Bolsonaro.
Após reunião aberta realizada um dia após o ato com os CAs e os bolsistas, o DCE está convocando outro ato em defesa da assistência estudantil para o dia 04 de fevereiro, na Praça Universitária, e um panelaço no mesmo dia, às 21h.
A previsão do ano de 2021 na UFG é de um corte de 18,2% do recurso que chega do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), ou seja, R$ 4 milhões a menos. Isso não é suficiente para manter todas as bolsas aos estudantes de baixa renda da universidade. E, como se não bastasse, o recurso do PNAES depende da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que ainda não foi votada pelo Congresso Nacional devido ao recesso parlamentar.
A pró-reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) da UFG informou que, para arcar com os custos da assistência estudantil nos próximos três meses são necessários cerca de R$ 3,2 milhões, enquanto o Governo Federal disponibilizou cerca de R$ 1 milhão. As consequências deste descaso já podem ser sentidas pelos estudantes, principalmente quanto ao atraso das bolsas de moradia e alimentação.
Desde que foi eleito este Governo, o DCE-UFG tem ido às ruas com os estudantes e realizado diversos diálogos com a PRAE e a Reitoria na busca de soluções para os problemas que os estudantes passam. Uma luta árdua e incansável para que todos possam permanecer no ensino superior público.
Assistência estudantil não é favor, é direito!
Fora Bolsonaro!
Letícia Scalabrini
Coordenadora Geral do DCE-UFG e militante do Movimento Correnteza