As mobilizações contra o governo Bolsonaro têm crescido a cada semana no Brasil. Após os históricos atos no dia 29 de junho, 19 de junho e 03 de julho, que levaram mais de 1 milhão de pessoas às ruas, a articulação Povo na Rua convocou para hoje, 13 de julho, um novo ato pela derrubada do governo corrupto e genocida de Bolsonaro.
Victoria Magalhães
SÃO PAULO – Estão marcadas, para esta terça-feira (13), novas manifestações contra o entreguismo e as privatizações, em defesa dos povos indígenas, contra o marco temporal e pela demarcação das terras. Os atos acontecerão por todo o país. Pelo menos 40 cidades têm atos confirmados. Em São Paulo a concentração do ato Povo na Rua Fora Bolsonaro está marcada para as 17h, no Theatro Municipal.
Confira o horário dos atos pelo Brasil no fim desta publicação.
O governo Bolsonaro é o principal responsável pela disseminação da Covid-19 no Brasil. As 520 mil pessoas mortas em todo o país poderiam ter sido evitadas caso o governo federal não tivesse trabalhado sistematicamente contra as medidas de isolamento social e superfaturado e cobrado propina na compra de milhares de doses de vacinas.
Além da crise sanitária da Covid-19, o povo brasileiro sofre reflexos da crise econômica capitalista. O desemprego atinge 14,3 milhões de pessoas e aproximadamente 59% sofrem com insegurança alimentar e a carestia de vida massacra os trabalhadores.
Na contramão das necessidades do povo, o governo tenta privatizar as estatais, ameaça a democracia e pretende, junto com o que há de pior nas forças armadas, implementar um novo golpe no país.
Só o povo na rua pode dar fim ao governo de militares e corruptos
Tendo em vista a situação que vivemos no país, a articulação Povo na Rua convocou novos atos para este dia 13 de julho, acreditando que a intensificação das manifestações e a massiva presença do povo nas ruas será capaz de derrubar Bolsonaro e construir soluções para a crise que o país tem enfrentado.
A coordenação do ato tem trabalhado para garantir sua realização em locais abertos e pede que todos os manifestantes compareçam aos atos de máscara PFF2, usem álcool em gel e garantam o distanciamento durante a manifestação, seguindo às normas de segurança estabelecidas.
Além dos atos da agenda da frente Povo na Rua, o dia amanheceu com uma luta nacional contra a privatização dos Correios, que também pautam o fim do governo Bolsonaro.