Bolsonaro veio a Mato Grosso participar do encerramento do Seminário Regional Política de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade, que teve como principal foco cooptar as comunidades indígenas para o agronegócio.
Redação MT
BRASIL – Militantes da Unidade Popular (UP), da União da Juventude Rebelião (UJR) e de outros movimentos sociais de Cuiabá, capital mato-grossense, estiveram em frente ao Hotel Fazenda Mato Grosso nesta quinta-feira (19) durante um evento do agronegócio com o genocida Bolsonaro. Apesar do grande contingente de forças policiais, com cavalaria e armas pesadas, e alguns apoiadores do governo fascista de Bolsonaro, os gritos de “Fora Bolsonaro genocida” e “você não é bem vindo ao Mato Grosso” foram ouvidos.
Bolsonaro veio a Mato Grosso participar do encerramento do Seminário Regional Política de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade, que teve como principal foco cooptar as comunidades indígenas para o agronegócio, fazendo até cerimônia de entrega de maquinários agrícolas às aldeias. No evento, o ex-capitão reafirmou seu caráter fascista ao dizer que as armas são o triunfo dos ruralistas e que elas devem ser usadas para garantir produção no campo.
Além de Bolsonaro, estavam presentes no evento o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro, conhecido por esconder dinheiro no paletó, o governador Mauro Mendes, que promove diversos ataques à autonomia das comunidades indígenas, e Otaviano Pivetta, um bolsonarista convicto acusado de estrangular sua ex-esposa durante uma viagem de férias.
A aliança entre Bolsonaro e o agronegócio é responsável pelo alto preço dos alimentos, por levar centenas de cuiabanos à fila do osso, pela fome do nosso povo, pelo envenenamento do solo e destruição das matas, levando a fortes secas e destruição dos rios.
Em todos os lugares que o genocida pôr os pés precisa ser tratado com repúdio e revolta popular.