Kissyla Reis – Viçosa, MG
Nós que nos entrelaçar de nós se acham achados: la lucha
A vivência camarada, de altos e baixos da luta
Em contraste com as inconstâncias humanas
Se eu me deixar falar: choro e raiva
Se eu me deixar falar: exaltação, manifestações e suor
Organização, abraço-afago do irmão e a importância de entender:
Construo um partido revolucionário!
Que por frações de segundos me faço perceber, o deleite puro de estar nas fileiras
De ser duro, sem perder a ternura
E de não ser omisso as fraquezas do limite do ser
Se eu me deixar falar, não me calo nunca mais!
Se eu me permitir voar, não deixo de aprender a ler…Pra ensinar meus camaradas!
Se por uma milésimo de segundos eu delirar em desistir
Grito alto em plenos pulmões:
Resistir! Não há tempo para sucumbir!
Muito além de vendedores de jornais, agitação e propaganda em vilas, bairro e favelas…
Voltar ao povo, ser o povo…Somos o povo!
Se nos tiraram tudo…O que mais resta?
O feijão escasso no prato, corpos ao relento do frio e chuva do viadutos…
Se nos tiraram tudo…O que mais resta?
(….)
A síntese da matriz honrada, os trabalhadores da última hora!
(…)
Luta: substantivo feminino!
Juventude: o fronte das fileiras!
Poder popular: la unidad!