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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

TRE decide e Sérgio Moro tem domicílio eleitoral em São Paulo indeferido

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Sérgio Moro teve troca de domicílio eleitoral negada pelo TRE-SP. Decisão atrapalha os interesses de Moro e do Centrão nas eleições para deputado federal. Ex-juiz parcial, defendido pela mídia burguesa, sempre defendeu as pautas do fascismo no Brasil.

Felipe Annunziata | Redação Rio


BRASIL – O ex-juiz federal Sérgio Moro teve a transferência do domicílio eleitoral negada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. O ex-ministro do fascista Bolsonaro, que foi condenado por ser parcial em julgamentos da antiga operação Lava Jato, só poderá se candidatar agora pelo estado Paraná.

A decisão do TRE-SP comprova que Moro nunca teve qualquer ligação com São Paulo. Sua provável candidatura a deputado federal pelo estado tinha como único objetivo ajudar mais políticos do corrupto Centrão a se elegerem deputados pelo estado.

São Paulo tem direito de eleger 70 deputados, enquanto que o Paraná tem apenas 30. Uma candidatura de Moro pelo seu atual partido, o União Brasil, ajudaria a legenda neoliberal de direita a eleger mais candidatos. Na prática a troca do domicílio eleitoral de Sérgio Moro era apenas mais uma tentativa de dar um golpe nas eleições brasileiras.

Ex-juiz parcial posa de moderado, mas sempre apoiou os fascistas

A decisão do TRE-SP joga mais uma pá de cal na vida política daquele que já foi o queridinho da mídia burguesa brasileira e o candidato dos sonhos de banqueiros e bilionários. Visto pelos setores neoliberais da política nacional com herói, Moro nunca escondeu suas posições a favor da pauta do fascismo no Brasil.

Além da já conhecida passagem pelo governo do capitão genocida, Moro apoiou no governo o chamado “excludente de ilicitude”. Essa medida previa a autorização para as polícias matarem sem poderem sofrer ações judiciais por isso.

Sérgio Moro também apoiou as ações do governo Bolsonaro de extermínio dos povos indígenas. Enquanto era ministro da justiça, ele demitiu da coordenação da FUNAI Bruno Ferreira, indigenista que hoje se encontra desaparecido na Amazônia junto com o jornalista inglês Dom Phillips. Os dois são perseguidos por quadrilhas de garimpeiros e madereiros ilegais.

 

 

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