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terça-feira, 16 de julho de 2024

Fim de semana é marcado por mobilizações contra o golpe de Bolsonaro

Fim de semana registrou manifestações contra o golpe em dezenas de cidades. Primeiro ato foi convocado pelas organizações da Articulação Povo na Rua. Em São Paulo, bispo afirma que “Haverá eleições. Se necessário, iremos às ruas em defesa da democracia”. 

Redação


BRASIL – A Articulação Povo na Rua, composta por várias organizações políticas e movimentos sociais, organizou uma jornada unificada de atos públicos e panfletagens no dia 16 de julho. As mobilizações ocorreram em 17 capitais brasileiras, além de algumas cidades do interior. A chamada do ato nacional foi “Contra o golpe, o desemprego, a carestia e a fome”. Os manifestantes denunciaram, a todo o momento, a tentativa do presidente Jair Bolsonaro e de seus generais fascistas em impedir que as Eleições 2022 se realizem, abrindo caminho para mais uma ditadura militar no Brasil.

Em Brasília (DF), o ato aconteceu na Rodoviária do Plano Piloto com muita agitação e brigada do jornal A Verdade. Em Goiânia (GO), houve panfletagem na Feira Jardim Novo Mundo. Em Belém do Pará, a militância da UP, do PCR, do PCB e da CST foi às ruas do Complexo do Jurunas com carro de som e panfletos.

Já no Nordeste, todas as nove capitais contaram com atos. Panfletagens em São Luís, João Pessoa, Recife e Aracaju.  Manifestações em Teresina, Fortaleza, Natal, Maceió e Salvador também foram registradas. Em Salvador, a população mostrou a indignação com a ameaça golpista fechando ruas e queimando pneus.

No Sul, houve mobilizações em Porto Alegre e Florianópolis. Na capital gaúcha, foi realizada uma passeata, já na capital catarinense, o centro da cidade foi ocupado pela militância das organizações da Articulação Povo na Rua, com muito diálogo com a população.

Em Minas Gerais, o ato foi realizado em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com caminhada pela periferia da cidade. No Rio de Janeiro e em São Paulo ocorreram os atos mais numerosos, ambos com a presença de Leonardo Péricles, pré-candidato à Presidência da República pela Unidade Popular.

Mobilização em Natal reuniu centenas de pessoas para denunciar a ameaça golpista. Foto: Povo na Rua

No Rio, uma passeata percorreu as ruas de Madureira com muita agitação e visual de bandeiras, presença do movimento sindical e denúncias no carro de som contra os golpistas.

Em São Paulo, a concentração se deu no Largo de São Mateus, Zona Leste da capital, e mobilizou a militância do MLB, as mulheres e a juventude.

“Este ato nacional foi importantíssimo para dar início a uma grande jornada de lutas do povo brasileiro contra a tentativa de golpe de Bolsonaro e seus generais de impedir que os trabalhadores e as trabalhadoras decidam os rumos do Brasil. Este é um ato pela democracia, contra a fome e a miséria. O golpe que Bolsonaro e seus generais estão articulando não pode ser subestimado. Só com o povo nas ruas, com manifestações, greves e lutas sociais podemos derrotar o fascismo garantir as eleições”, avalia Leonardo Péricles.

Ato inter-religioso na Catedral da Sé, em SP. Foto: reprodução

“Haverá eleições, e a democracia não vai embora”, afirma bispo em São Paulo

No mesmo dia, ocorreu um ato inter-religioso na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, em homenagem ao indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, assassinados em junho por defenderem a floresta amazônica e os povos indígenas.

No evento, que contou com parentes e amigos de Bruno e Dom, o bispo de Mogi das Cruzes afirmou que “Haverá eleições, e a democracia não vai embora. Se necessário iremos às ruas para defender a democracia.”

 

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