Denunciando o fascismo e os ataques aos trabalhadores e estudantes pelo governo Bolsonaro, o 3⁰ Congresso da UCE (União Cabofriense dos Estudantes) assumiu a responsabilidade de lutar contra os retrocessos e em defesa dos direitos estudantis.
Redação RJ
CABO FRIO (RJ) – Neste sábado (19), com a participação de 100 estudantes, ocorreu no Colégio Municipal Rui Barbosa o 3° Congresso da União Cabofriense dos Estudantes. O congresso contou com representação de mais de 20 escolas e universidades da cidade, tanto públicas quanto privadas.
A mesa de abertura do congresso teve a presença de Chantal Campello, presidente da UCE, Isa Vaz, da UBES, Isabella Gandolfi, vice presidente da AERJ e da UCE, Monica Almeida, diretora do SEPE LAGOS, Felipe Monteiro, subsecretário de esportes da cidade de Cabo Frio, Yasmim Farias, presidente da AERJ e Nicole Viana, coordenadora geral da FENET.
Os convidados avaliaram de forma unânime a situação da conjuntura brasileira e os desafios que nós, trabalhadores e estudantes temos frente a conjuntura. Após a abertura do congresso, foi debatido a precariedade da educação no Brasil, no estado e na cidade.
A falta de direitos essenciais como professores, alimentação e o golpe que os estudantes da rede municipal sofreram na redução do número de passagens no ônibus. Também foi avaliada a necessidade de todos ali presentes lutassem e organizassem as lutas nas instituições.
À tarde o congresso se dividiu em grupos de trabalho. Foram debatidos temas como o acesso à educação pública, movimento estudantil, luta feminista, antirracismo e o enfrentamento a LGBTfobia.
Estiveram no congresso ainda, Taz Mureb, resistência na cultura do RAP, moradora de Cabo Frio que participou da mesa sobre a luta das mulheres, Lidio, morador da favela do lixo, músico e um lutador pelas causas sociais, Ting, também morador da favela do lixo, Rafael Figueira, presidente da UP Cabo Frio, Pétala Corman, coordenadora do Movimento de Mulheres Olga Benário, Lobo, organizador do projeto Hórus e das batalhas culturais na região, Felipe Fernandes, coordenador de direitos humanos de Cabo Frio, João Pedro e Bolão, organizadores da batalha do Forte em Cabo Frio e Ágata Pauer, do Movimento de Mulheres da Região dos Lagos.
Foi aprovada com muita palavra de ordem, emoção e disposição de luta uma resolução que denuncia o fascismo e os ataques aos trabalhadores e estudantes pelo governo Bolsonaro e assume a responsabilidade de lutar contra os retrocessos e em defesa dos direitos estudantis. Também foi eleita a nova diretoria da UCE com Isabella Gandolfi como presidente e Igor como vice-presidente.