UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

sábado, 16 de novembro de 2024

Movimento Correnteza realiza seminário Estadual no Rio de Janeiro

Outros Artigos

Seminário Estadual do Movimento Correnteza no Rio de Janeiro reuniu 130 lideranças estudantis e foi marcado pelo amplo debate sobre a organização do movimento frente a conjuntura brasileira após tentativa de golpe fascista

Chantal Campello | Rio de Janeiro


JUVENTUDE Neste domingo (29), o Movimento Correnteza RJ realizou o seu seminário estadual. A atividade reuniu mais de 130 lideranças estaduais do movimento e contou com a presença de estudantes da Região Metropolitana, Serrana, Norte Fluminense e Região dos Lagos.

O encontro foi marcado pelo amplo debate sobre a organização do movimento frente a conjuntura brasileira após tentativa de golpe fascista, a realidade da precarização das instituições depois de 4 anos de um governo que tinha a educação e os estudantes como uns de seus principais inimigos.

A mesa de abertura debateu a matéria do jornal A Verdade edição n°264 “fascistas querem retirar do povo direito de eleger presidente”, mediada pela presidente do DCE IFF Cabo Frio, Yasmim Souza e Alexya Lessa diretora de políticas públicas para juventude da UEE. Houve a participação de Esteban Crescente, coordenador geral do SINTUFRJ, Júlia Vilhena, secretária geral da UEE e Giovanna Almeida do DCE UFRJ e da União da Juventude Rebelião e Miguel Hauer diretor da UNE.

Pelo fim do teto de gastos, dos cortes orçamentários e em defesa da educação 

Foi pontuado, nessa mesa, as principais lutas a serem travadas agora no primeiro semestre do ano, como a luta pelo fim do teto de gastos, que limita diretamente investimento na educação, ciência e tecnologia. Segundo Esteban Crescente, “Defender a recomposição orçamentária é defender as universidades de portas abertas, estudantes dentro de sala de laboratórios de pesquisa, comida na mesa e condição de direito aos trabalhadores”. 

Giovanna alertou sobre a necessidade de construirmos grandes calouradas que tenham como o centro da discussão política a luta pela recomposição orçamentária e Júlia Vilhena enfatizou a necessidade de fazermos enfrentamos aos grandes tubarões do ensino que lucram rios de dinheiro com a grande parcela da educação sendo privada. Além disso, Miguel apresentou o informe do crescimento da presença do movimento no estado e também nacionalmente.

Na parte da tarde os estudantes contaram com uma explanação do Raphael Almeida, historiador e fundador do Movimento Correnteza sobre o livro “Sobre o Movimento Estudantil” e uma apresentação da Katerine Oliveira, coordenadora nacional da UJR sobre a história do Movimento Correnteza.  

Após isso, o plenário foi dividido em grupos de trabalho onde foi possível ler um trecho do livro Poder Jovem do Artur Poerner. Assim, o grupo foi articulado para pensar propostas e lutas relativas às universidades privadas, política de permanência, orçamento da educação, combate ao machismo, racismo e LGBTfobia.

Para Lucas Peruzzi, coordenador do DCE UFRJ Mário Prata, “a realização desse encontro acontece num momento especial da juventude brasileira, da derrota do Bolsonaro nas urnas e da urgência da nossa organização para retomar todos os direitos retirados nesse período”, disse.

Por fim, o seminário aprovou as propostas apresentadas e a nova composição da Coordenação do Movimento Correnteza, composta por 19 combativas lideranças estudantis de todas as regiões do estado.

Conheça os livros das edições Manoel Lisboa

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias recentes