Ato em homenagem aos 57 anos do PCR reúne centenas de pessoas no RJ

245

Além dos 57 anos de fundação, o PCR também lembra os 50 anos do assassinato brutal dos heróis do Partido. Estão previstos outros atos ao longo do ano em homenagem e celebração da história de resistência, luta e exemplo revolucionário de Manoel Lisboa, Emmanuel Bezerra, Manoel Aleixo, Amaro Luiz de Carvalho e Amaro Félix, assassinados pela Ditadura Militar Fascista, no início da década de 1970.

Redação RJ


Com muita energia e combatividade revolucionária, centenas de militantes do Partido Comunista Revolucionário, da União da Juventude Rebelião e da Unidade Popular celebraram os 57 anos de fundação do PCR, no Rio de Janeiro. O ato político ocorreu no último dia 27 de maio, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, e contou com a participação de Edival Nunes Cajá, do Comitê Central do PCR. 

Neste ano, além dos 57 anos de fundação, o PCR também lembra os 50 anos do assassinato brutal dos heróis do Partido. Estão previstos outros atos ao longo do ano em homenagem e celebração da história de resistência, luta e exemplo revolucionário de Manoel Lisboa, Emmanuel Bezerra, Manoel Aleixo, Amaro Luiz de Carvalho e Amaro Félix, assassinados pela Ditadura Militar Fascista, no início da década de 1970.

No evento, falaram também Thais Rachel e Gabriel GB, pela UJR, Juliete Pantoja, presidente estadual da UP, Marcos Villela, do Comitê Estadual do PCR, e o cônsul da República de Cuba no Brasil, Pedro Monzón. O ato teve início com um vídeo de apresentação do PCR, que faz referência aos cinco dirigentes assassinados. 

Cajá fez um balanço histórico da luta do PCR pela Revolução Socialista Brasileira e lembrou das dificuldades e das vitórias conquistadas pelo Partido em quase seis décadas de existência. Ele também lembrou da importância fundamental da luta da classe operária pelo socialismo. “O que é infalível é a causa da classe operária. O que é infalível é a junção, união e organização dos trabalhadores em torno de uma plataforma para liquidar a propriedade privada dos monopólios e instalar a propriedade coletiva na sociedade. É uma questão de tempo, mas vai acontecer”, disse.

O cônsul cubano também apresentou os avanços nos direitos e na qualidade de vida da população em Cuba desde a Revolução de 1959, como o fato de o país ter altos índices sociais, ninguém na ilha passar fome ou morar nas ruas.

A intervenção da mesa reforçou em todos os momentos a necessidade de derrubada completa do sistema capitalista, pautado pela opressão e exploração de milhões de pessoas pelo mundo. Para Juliete, “se o PCR é o partido da vanguarda que vai fazer a revolução, nós podemos dizer que a UP é o partido que vai junto com as massas lutar pela construção do socialismo no nosso país”.

O espírito da atividade foi de muita combatividade. Palavras de ordem e muita agitação revolucionária foram pontos marcantes do evento, que lotou o Salão Nobre do IFCS. O plenário, composto em sua maioria por mulheres e jovens militantes do PCR, mostrou disposição para manter erguida a bandeira do marxismo-leninismo e da Revolução Socialista.

O resultado deste ato foi o fortalecimento da linha revolucionária no conjunto da militância do Rio de Janeiro. O contato direto com a história do PCR e a reafirmação da revolução como único caminho para dar fim à miséria e à exploração capitalista deixaram muito motivados todos os presentes na atividade para seguir na luta cotidiana de organizar a classe trabalhadora para derrubar esse sistema.

Matéria publicada na edição nº 272 do Jornal A Verdade.