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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Trabalhadores se manifestam no 1º de Maio pelo Brasil

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Milhares de pessoas foram às ruas no Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora. Primeiro de Maio reúne novamente os trabalhadores em defesa dos seus direitos pelo Brasil.

Redação


TRABALHADORES – Em mais um Primeiro de Maio, milhares de pessoas saem as ruas das capitais e principais cidades brasileiras para reivindicar seus direitos. Manifestações foram registradas em todas as capitais e dezenas cidades do interior. O atos foram convocados por sindicatos, movimentos sociais e organizações políticas.

A classe trabalhadora foi hoje as ruas exigir uma série de pautas. Salário mínimo digno, trabalho para todas as pessoas e extensão dos direitos trabalhistas a todas as categorias, como os trabalhadores de aplicativo, foram algumas das reivindicações apresentadas no dia de hoje.

Mesmo com tentativa de descaracterizar o 1º de Maio, trabalhadores apresentam reivindicações

Em São Paulo, a UP junto com vários movimentos sociais também realizaram um ato no Centro da capital, depois se somaram ao ato unificado das centrais, no Vale do Anhagabaú, e a manifestação do 1º de Maio Classista, na Praça da Sé.

Mesmo com a oposição de  sindicatos e movimentos como a APEOESP (professores da rede estadual) e o Movimento Luta de Classes, as centrais sindicais mantiveram o convite ao governador fascista de SP, Tarcísio Freitas (Republicanos). O ato das centrais também contou com a presença do presidente da república, que anunciou novamente o aumento do salário mínimo para 1.320 reais. Mesmo com esse aumento, o salário no Brasil continua sendo um dos menores do mundo.

Manifestações de movimentos sociais e sindicais, junto com a UP, que ocorreu antes do ato das centrais, no Centro de SP. Foto: JAV-SP

No Rio, movimentos sociais, estudantis e sindicais, junto com a Unidade Popular, realizaram uma passeata no bairro de Madureira, na Zona Norte. A manifestação precedeu o ato-show organizado pelas centrais, ocorrido no mesmo bairro. A manifestação contou com a presença do presidente nacional da UP, Leo Péricles.

“Mas eu quero lembrar que poderia ter aumentado muito mais [o salário mínimo] se, ao invés de pagar os juros da dívida pública, priorizassem os investimentos sociais. E nós temos que cobrar isso desse governo. Esse discurso que não tem dinheiro, nós não podemos aceitar nesse Brasil. Ao invés de garantir 1,8 trilhão para os banqueiros, tem que garantir mais dinheiro para o Bolsa Família, mais dinheiro para as áreas sociais, dobrar o orçamento da saúde e da educação”, afirmou o presidente da Unidade Popular no Rio.

No Norte, houve atos em Manaus, Belém e outras capitais de estado. Na capital amazonense, os trabalhadores também pediam a revogação das reformas trabalhista e da previdência.

Em Minas Gerais, os principais atos ocorreram no Centro de BH e em Contagem, onde ocorreu a tradicional missa do trabalhador, organizada pelos setores progressistas católicos. Nas duas manifestações, a população pedia também a punição de Bolsonaro e sues cúmplices golpistas.

Na capital baiana, o ato das centrais do 1º de maio se concentrou em frente ao Farol da Barra. Mesmo com os shows organizados, os trabalhadores realizaram reivindicações pelos seus direitos. Foto: Isabella Tanajura/JAV-BA

Em Salvador shows foram realizados no Farol da Barra reunindo milhares de soteropolitanos. Trabalhadores participaram do ato exigindo a restituição de direitos perdidos nos últimos anos durante o governo do fascista Jair Bolsonaro. Houve atos políticos e culturais também em Natal, Recife e outras cidades do Nordeste.

No Sul, a classe trabalhadora também saiu às ruas para pedir a revogação das reformas antipopulares que destruiu os direitos trabalhistas. Em Porto Alegre, os manifestantes se concentraram na Orla do Guaíba, num ato-show organizado pelas centrais sindicais. As outras capitais sulistas também registraram ações de agitação organizada por sindicatos.

Ato-show das centrais em Porto Alegre contou com intervenção da Unidade Popular, que defendeu a revogação da reforma trabalhista e a prisão de Bolsonaro. Foto: Carla Castro/JAV-RS

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