Ativo de mulheres é realizado pelo Partido Comunista Revolucionário (PCR) em Minas Gerais para debater e centralizar o trabalho no meio das mulheres, trocar experiências entre as cidades e traçar novas estratégias para aumentar a luta e a organização das mulheres.
Redação MG
MULHERES – No último dia 01 de outubro, o Partido Comunista Revolucionário (PCR) realizou um ativo com militantes mulheres e pessoas não binárias da organização, além de militantes da União da Juventude Rebelião (UJR). Convocada pelo Comitê Estadual do PCR em Minas Gerais, a atividade buscou centralizar os trabalhos no estado, trocar experiências e traçar novas estratégias para a luta das mulheres.
Todas as regiões presentes fizeram um balanço do trabalho com as mulheres trabalhadoras, reforçando-se a necessidade de continuar e ampliar tal trabalho. Percebeu-se também a importância de se criar uma vinculação de todas as nossas frentes de trabalho com o Movimento de Mulheres Olga Benario, já que o Olga é a ferramenta de luta criada para dar a linha política dos trabalhos de gênero nas organizações que construímos.
A atividade fez um balanço do Terceiro Encontro Latinoamericano e Caribenho organizado em Brasília pelo Olga Benario, ressaltando o papel de destaque que o PCR ocupa entre as organizações irmãs em outros países e a inspiração para toda a América Latina de nosso trabalho de mulheres, sobretudo as ocupações e casa de referência da mulher.
Além disso, foi um espaço essencial para debater os próximos passos das lutas a serem travadas no Estado, visto que Minas Gerais vive o segundo mandato do Governo anti-povo de Zema, que tenta a todo custo privatizar as riquezas do povo mineiro e atacar os direitos básicos das trabalhadoras.
Por fim, em 2022, o Brasil bateu recordes de feminicídio, com uma mulher sendo morta a cada 6 horas segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Depois de São Paulo, Minas Gerais foi o Estado com mais mortes motivadas pelo gênero, o que está diretamente ligado à política de Zema.
O governador nunca se moveu para combater a violência de gênero e, pelo contrário, incentiva uma polícia violenta e dissemina ideais machistas e conservadoras, aumentando o risco à vida das mulheres.
O ativo foi, portanto, um espaço essencial de fortalecimento das mulheres trabalhadoras revolucionárias para avançar a luta das mulheres, com aprovação de um calendário de lutas radicalizadas para Minas Gerais, crescer os núcleos do Movimento de Mulheres Olga Benario e organizar cada vez mais mulheres.
Só conquista quem luta! Esse é o caminho traçado pelo PCR de Norte à Sul do Brasil!