O “brigadão” contou com mais de 50 pontos de venda entre o Norte Fluminense e a Região Metropolitana e marca o crescimento do trabalho do jornal no Estado do Rio de Janeiro.
Gabriel GB | Redação RJ
JORNAL – Durante toda a terça-feira (12), a militância da Unidade Popular e da União da Juventude Rebelião ocupou as ruas, trens, universidades, escolas e praças públicas de todos os cantos do estado do Rio de Janeiro realizando o “brigadão”, com a campanha “um jornal na mão de cada trabalhador”.
Ao todo, foram vendidos 1.253 jornais em cerca de 50 pontos de brigada. O brigadão contou também com uma campanha emulativa, com prêmios simbólicos para os três primeiros colocados.
Nos pontos de venda, ao ouvirem as denúncias do jornal A Verdade nas agitações, os trabalhadores muitas vezes, além de adquirir o seu jornal, também doavam alguma quantia com o intuito de apoiar e financiar a luta. É o que nos contou Marina Grutter, militante da UJR e que vendeu 50 jornais.
“As brigadas foram as melhores do ano para mim. Consegui fazer em três lugares diferentes entre as favelas do Santa Marta e Rocinha. Muitas pessoas também ficaram comovidas com o caso dos nossos companheiros Hendryll e Lucas, de São Paulo, ao falarmos da nossa luta contra a privatização, recebemos uma doação de 50 reais de uma moradora!”, afirmou ela.
Para Gabriel Puga, diretor da AMES-Rio, que vendeu 71 jornais sendo a pessoa que mais vendeu no dia de ontem, esse resultado é possível graças ao trabalho contínuo de agitação e propaganda nos locais de estudo e moradia. “Antes era mais difícil de vender, mas conforme as brigadas vão acontecendo as pessoas vão conhecendo e criando referência. Ontem três moradores nos chamaram para dizer que queriam comprar o jornal”, disse Puga.
Usar o jornal para alcançar cada vez mais trabalhadores
Essa vitoriosa ação foi resultado da dedicação de cada brigadista. O estado alcançou recentemente a marca de 3.200 exemplares quinzenais pela primeira vez e almeja crescer ainda mais em 2024.
“Nós sabemos que se todos nós tivermos ganhos para essa tarefa, é possível realizar grandes brigadas toda quinzena. Dessa forma poderemos crescer ainda mais o trabalho do nosso partido, aliando o trabalho de massas ao organizador coletivo que é o jornal A Verdade, assim permitiremos que os trabalhadores tenham acesso à sua ferramenta de luta”, declara Giovanna Almeida, do diretório municipal da UP na Capital e terceira maior vendedora do dia.
De fato, em todos os espaços onde se apresenta o jornal A Verdade vemos um crescimento significativo do trabalho revolucionário. Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), as vendas se dividiram nos campus de Duque de Caxias e Maracanã. Ao total, foram vendidos 158 jornais e 21 pessoas, entre estudantes e trabalhadores, demonstraram interesse em ingressar na luta por uma sociedade mais justa.
Uma vez que se conseguiu uma meta alta como esta, os desafios se tornam agora cada vez maiores. Urge a necessidade de levar A Verdade para mais municípios, aumentar os pontos de venda, envolver mais brigadistas e criar uma relação ainda mais próxima com os trabalhadores que leem o nosso jornal.