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domingo, 22 de dezembro de 2024

Quem é Vivian Mendes, presa política por lutar contra a privatização da Sabesp

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Presa nessa quarta-feira acusada de resistência à prisão e de associação criminosa, Vivian Mendes é presidente estadual da Unidade Popular em São Paulo e tem histórico de luta em defesa das mulheres, do povo pobre e por Memória, Verdade e Justiça.

Redação


LUTA POPULAR – Vivian Mendes, 42 anos, é presidente estadual da Unidade Popular no estado de São Paulo e foi presa injustamente pela polícia militar do governo fascista de Tarcísio de Freitas por protestar contra a privatização da Sabesp, companhia estatal de água e esgoto do estado de São Paulo. Filha de operários, nascida e criada na Zona Leste de São Paulo, Vivian se formou no ensino técnico na adolescência e trabalha desde os 16 anos de idade. É também formada no curso de Comunicação Social pela Unesp.

Militante de movimentos sociais desde a juventude, Vivian dedica sua vida na luta por direitos do povo pobre e oprimido. Vivian iniciou sua militância nas comunidades eclesiais de base e depois militou no Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), na luta por Reforma Urbana e moradia digna, e no Movimento de Mulheres Olga Benario, em defesa da vida das mulheres.

Vivian também atuou ativamente nas Comissões da Verdade do estado e da cidade de São Paulo, sendo também membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Lutando por punição aos golpistas e torturadores do passado e do presente e pela prisão de Bolsonaro, Vivian é voz importante por Memória, Verdade, Justiça e Reparação para as vítimas da Ditadura Militar e do governo de Bolsonaro, como as vítimas da Covid-19 e do genocídio dos povos indígenas.

Atualmente, Vivian Mendes é presidente estadual da Unidade Popular em São Paulo e foi, na última eleição, a mulher mais votada para o senado no estado de São Paulo. Ontem, Vivian foi vítima de uma prisão política por parte do governo fascista Tarcísio, que buscava intimidar a resistência do povo a mais um processo privatista no estado. Porém, a violenta repressão aos movimentos sociais por parte da polícia militar não irá intimidar a organização popular contra a agenda neoliberal de privatização e restrição de direitos.

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