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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Judiciário de SP determina prisão preventiva e fiança para militantes da Unidade Popular

Dois dos quatro militantes da UP, Hendryll Luiz e Lucas Carvente, foram mantidos em prisão provisória pelo judiciário burguês de SP. Vivian Mendes e Ricardo Senese terão que pagar fiança de um salário mínimo cada para conseguir a liberdade.

Redação 


BRASIL – Após a prisão política e arbitrária dos quatro militantes da Unidade Popular pelo governo de São Paulo, foi realizada a audiência de custódia no Fórum da Barra Funda, na capital paulista. Dois dos quatro membros da UP foram mantidos em prisão preventiva, em mais um ato de perseguição contra lutadores e movimentos sociais em São Paulo.

Hendryll Luis e Lucas Carvente foram presos provisoriamente a mando do judiciário, já a presidenta da UP, Vivian Mendes, e Ricardo Senese, militante do MLC, foi aplicada a fiança de um salário mínimo para cada um, para terem direito à liberdade. Todos ainda responderão a processo na justiça burguesa.

As acusações da PMSP, além de não terem nenhuma base, foram feitas para criar o cenário da prisão provisória. Os quatro militantes são acusados de associação criminosa e resistência à prisão; a primeira acusação foi posta justamente para dificultar qualquer liberação, seja na delegacia, seja no Fórum de Justiça. Lucas e Hendryll também são acusados de agressão, argumento usado pela PM e pela juíza para manter a prisão.

A militância da Unidade Popular continuará a mobilização permanente até que todos os presos políticos sejam soltos e as acusações retiradas. Não pode ser crime o direito de lutar pelo acesso à água e à manutenção deste recurso natural como patrimônio de todo o povo.

O que Tarcísio de Freitas, em conluio com os deputados estaduais, a PMSP e parte do judiciário, quer é aumentar o controle do capital financeiro sobre a economia de São Paulo e do Brasil. Para eles, a SABESP é mais uma empresa para dar lucro a meia dúzia de bilionários. Em troca, recebem apoio político e financeiro de empresários ricos às custas do encarecimento da conta de água e piora do serviço.

É preciso que todos os movimentos sociais e partidos políticos comprometidos com a luta dos trabalhadores se mobilizem contra esta atrocidade. Apenas a mobilização popular pode barrar a privatização da SABESP.

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