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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio de Janeiro ultrapassa 3 mil exemplares do jornal A Verdade

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Após um período importante de debates, que envolveu toda militância do PCR, da UP e da UJR no Estado do Rio de Janeiro, e que concluiu que a cota estadual estava rebaixada em relação às possibilidades de inserção do jornal entre o povo, a tiragem de A Verdade chegou a 3.200 exemplares por edição. A marca foi resultado de um trabalho acumulado ao longo do ano em que se buscou consolidar os dois pilares que sustentam nossa imprensa popular: as brigadas e as cotas individuais.

Redação


JORNAL – Hoje, o Rio conta com 35 pontos fixos de brigadas, onde se concentram as equipes que vendem os jornais nas praças, feiras, trens e ruas. Além disso, o jornal A Verdade já chega a 20 dos 92 municípios do estado. 

Brigada organiza a militância 

Desde a criação do jornal A Verdade, em 1999, sempre fizemos brigadas nos trens da Central do Brasil. No entanto, ao fim da pandemia, a empresa privatizada aumentou os intervalos e a quantidade de composições em circulação. Neste cenário, passamos a fazer as brigadas em locais diferentes ainda durante o período pandêmico. Foi em 2023, no entanto, que consolidamos este trabalho. 

Os pontos fixos de brigadas concentram a militância, que é dividida em duplas. Cada ponto pode reunir até 10 militantes. Nos sábados e domingos da Brigada Nacional, além dos trens, o jornal é trabalhado desde a Cidade de Deus, na Zona Oeste da capital, até o Município de Macaé, no Norte Fluminense.

Este resultado só foi possível devido a dois importantes fatores: a organização dos núcleos da UP e a disposição da militância da UJR. A grande maioria das pessoas que participam das brigadas e levam os jornais aos vários cantos são militantes da União da Juventude Rebelião. A distribuição das brigadas obedece aos locais onde a UP organiza núcleos de base, com pessoas que moram e conhecem a realidade de cada local.

Cotas individuais

A determinação em garantir cada ponto de vendas mostrou também outra necessidade: as cotas individuais. Não sobravam jornais para os militantes venderem individualmente nos seus locais de trabalho e estudo ou mesmo para si próprios. Era comum termos pessoas que iam às brigadas nacionais, mas não conseguiam ter jornal para sua cota individual. 

O estado já vinha aumentando a sua cota desde maio, quando passou dos 1.600 para 2.200 jornais. A chegada à tiragem de 3.200 jornais dará as condições para ampliarmos nosso trabalho de propaganda e aumentar a quantidade de jornais vendidos em cada brigada.

É com as cotas individuais que nossa militância consegue levar a linha política e os debates do jornal A Verdade a cada setor de trabalho ou local de estudo em que se encontrem. Com a cota é possível apresentarmos com mais tempo e qualidade nossas propostas àquelas pessoas que estão com a gente todos os dias no trabalho, na sala de aula ou na luta.

Avançar mais em 2024

A proposta dos militantes agora é ampliar ainda mais esse trabalho em 2024. Isto porque a tiragem atual é considerada um ponto de partida, não de chegada. A ideia é que consigamos efetivar a decisão política de que cada militante tenha uma cota individual de ao menos cinco jornais. Também queremos ampliar as brigadas de agitação política pelos bairros, garantindo estruturas de banquinhas, megafones e mostruários para conseguir chamar a atenção de mais pessoas em cada ponto de brigada. 

É possível fazermos o jornal chegar em mais bairros e cidades fluminenses. Com disposição e alegria revolucionárias da nossa militância, não vamos demorar em chegar lá!

Matéria publicada na edição nº 284 do Jornal A Verdade

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