700 brigadistas vendem mais de 4.600 jornais em São Paulo

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João Gabriel | São Paulo


JORNAL – Em homenagem a Sarah Domingues, militante do Partido Comunista Revolucionário (PCR), assassinada no dia 23 de janeiro, em Porto Alegre, a militância de todo o país dedicou a Brigada Nacional à memória e à luta desta camarada. Em São Paulo, realizamos a maior brigada da nossa história, atingindo a venda de 4.668 jornais por quase 700 brigadistas mobilizados.

O sucesso da brigada se deve também pela emulação da Medalha Manoel Lisboa, em homenagem aos 80 anos do fundador do PCR. O prêmio foi dado à região com a maior venda de jornais proporcionais ao número de brigadistas. A cidade de Guarulhos, onde o trabalho do Partido foi iniciado recentemente, se superou e vendeu uma média de 9 jornais por cada brigadista, sendo a grande vencedora. A campanha de emulação ainda contou com vários camaradas realizando mais de uma brigada para auxiliar as regiões a cumprirem seus planos com o Jornal e, assim, acelerar a agitação e a propaganda entre a classe trabalhadora. Esses exemplos foram dados por Gabriel Romano, de Campinas, que participou de três brigadas e vendeu 39 jornais e também por Tami Tahira, da Zona Norte da Capital, que fez quatro brigadas e vendeu 27 jornais.

“A nossa agitação firme e decidida nas brigadas tem feito muitos trabalhadores reconhecerem que as injustiças que vivemos não precisam continuar impunes. Podemos construir uma alternativa pro nosso povo e derrotar o fascismo. Só o socialismo é capaz de dar força para nossa classe derrotar o fascismo e precisamos falar disso com nosso povo”, afirma Henrique Madeiros, militante da UJR.

Fevereiro também marcou um passo importante no avanço da propaganda do marxismo-leninismo no estado. Desde janeiro, foram vendidos quase mil das Edições Manoel Lisboa e já foi desenhada uma meta para, em março, serem vendidos mais 800 livros. A campanha foi impulsionada pelo lançamento da Biografia de Lênin, divulgada na última edição do jornal A Verdade, que, já no pré-lançamento, contabilizou 183 vendas. 

Além da propaganda, a venda de livros tem sido uma forma de apoiar a formação política dos coletivos e aprofundar a luta ideológica nos espaços em que é realizado o trabalho de massas pela militância. Para alcançar as novas metas, o plano é consolidar as banquinhas das Edições Manoel Lisboa nas universidades, feiras, debates e atividades culturais. “A luta ideológica nas universidades vai ganhar um novo caráter a partir da presença mais constante das banquinhas”, aponta Camila Gasque, estudante de pós-graduação na USP.

Os resultados só foram possíveis com o envolvimento de todo o Partido, especialmente dos camaradas mais experientes, auxiliando no convencimento da importância da agitação e propaganda, na organização das brigadas e na qualidade das intervenções políticas durante as atividades.

Matéria publicada na edição nº 287 do Jornal A Verdade.