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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Sarah Vive! Sua luta continua!

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Completa-se um ano do brutal assassinato de Sarah Domingues, militante revolucionária da UJR em Porto Alegre.

Redação


PARTIDO – No dia 23 de janeiro, completará 1 ano do brutal assassinato da companheira Sarah Silva Domingues, que foi baleada enquanto tirava fotos para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em que denunciava as enchentes na Ilha das Flores, bairro periférico da capital gaúcha.

Sarah mudou-se de Campo Limpo Paulista para Porto Alegre em 2015, quando, através da lei de cotas, passou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para realizar o curso de Arquitetura e Urbanismo.

Ela se aproximou da luta através de ações de solidariedade à Ocupação Lanceiros Negros e à Casa de Referência Mulheres Mirabal. Na UJR, começou a organizar estudantes do curso de Arquitetura e, rapidamente, tornou-se liderança estudantil na universidade. Em 2019, foi eleita coordenadora geral do DCE da UFRGS e diretora da UNE.

Como liderança estudantil da UFRGS, ocupou todos os espaços para garantir que alunos não fossem expulsos da casa do estudante, que não perdessem sua matrícula na UFRGS, que tivessem direito a transporte e a alimentação.

Jovem de apenas 28 anos, Sarah transbordava de amor à humanidade. Por isso, lutou incansavelmente pelos direitos da juventude, por educação de qualidade, por moradia digna e pelo fim do capitalismo.

Sarah Domingues nos deixou um grande exemplo de comunista e de camaradagem. Ela enxergava a todos e não negava ajuda a ninguém. Entregou os melhores anos da sua vida para lutar por condições dignas de vida e de educação.

Sarah entendia que as dificuldades vividas diariamente pelos estudantes para manter-se na universidade, assim como as enchentes avassaladoras que frequentemente assolam os bairros periféricos no Rio Grande do Sul, são reflexo de um projeto político que visa a precarização da vida do trabalhador no sistema capitalista. Por isso, Sarah militava incansavelmente pela construção do socialismo no Brasil, levantava alto a bandeira do Partido, e dedicava-se à formação de novos revolucionários. Sua falta é sentida todos os dias pelas dezenas de jovens cuja vida ela transformou ao apresentar a luta, e por todos seus camaradas que buscam em sua memória inspiração para continuar lutando.

Matéria publicada na edição n°305 do Jornal A Verdade.

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