Venda de centenas de exemplares do jornal A Verdade na eleição do DCE da UEMG, vencida pelo Movimento Correnteza, demonstra a importância do jornal na luta política entre os estudantes
Maria Cecília | Belo Horizonte (MG)
No dia 19 de fevereiro, a militância da União da Juventude Rebelião (UJR) e do Movimento Correnteza de Minas Gerais se encontrava distribuída em oito campi da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), quatro deles fora de Belo Horizonte, para o primeiro dia de eleição do Diretório Central dos Estudantes. A UEMG sofre com o constante sucateamento do Governo Romeu Zema: não existe bandejão e as bolsas de assistência estudantil não passam de R$ 400; alguns prédios são alugados e impróprios.
Para os últimos dias da eleição do DCE, a militância decidiu transformar o jornal A Verdade em sua principal ferramenta de diálogo com os estudantes e ficou estabelecida a meta de vender, ao menos, 300 exemplares. Às 10h00, um companheiro ligou: “Camarada, envie mais jornais. Já vendemos toda a meta do dia”. Às 13h00, a ligação se repetiu: “Camarada, envie mais jornal, já vendemos a meta da eleição inteira”.
O jornal A Verdade esteve no centro da campanha eleitoral desde o princípio e orientou todas as panfletagens, conversas com estudantes e passagens em sala. Em uma das aulas, apresentando a chapa e o Jornal, foram vendidos oito exemplares entre os estudantes e o professor. Essa proximidade do Jornal com a chapa foi percebida nos dias da eleição. Os estudantes falavam que era “o Jornal da turma do DCE”, “o Jornal da passagem em sala”, “o Jornal do pessoal da chapa”, e compravam a nova quinzena.
Durante a campanha, foram vendidos 520 jornais para os estudantes da UEMG, nas sete cidades em que estávamos, sendo quase 400 nos últimos dias. Através do jornal A Verdade foram recolhidos mais de 300 contatos de estudantes que querem se somar à luta por uma UEMG e por um mundo melhor.
A juventude do nosso país deseja e precisa ouvir a política das nossas organizações, expressa pelo Jornal, que denuncia os problemas que cada um de nós vive, todos os dias, mas que nos enche e direciona para algo novo: a construção do socialismo. Assim, nos primeiros minutos do dia 21 de fevereiro, com o Jornal erguido nas mãos, a militância da UJR e do Movimento Correnteza pôde comemorar mais uma vitória num DCE do país: 932 votos para nossa chapa.
Matéria publicada na edição impressa nº 308 do jornal A Verdade