Sem qualquer tipo de provocação, Israel ataca dezenas de localidades no Irã com objetivo de ampliar seu domínio no Oriente Médio.
Felipe Annunziata | Redação
INTERNACIONAL – Cidades iranianas se encontram sob ataques ininterruptos de Israel desde esta quinta (12). Prédios residenciais, bases militares e instalações nucleares foram os principais alvos dos primeiros ataques, de acordo com relatos da imprensa internacional, os sionistas miram agora instalações de energia e distribuição de água no país.
De acordo com a própria imprensa iraniana, o chefe da Guarda Revolucionária e o comandante da força aérea foram assassinados. Além disso, 6 cientistas do programa nuclear também foram mortos com suas famílias. De acordo com o governo do Irã, ao menos 78 pessoas foram mortas no ataque.
Nesta sexta, os iranianos responderam com três barragens de mísseis balísticos contra algumas cidades israelenses. Em Tel Aviv, capital sionista, o prédio do Ministério da Defesa Israelense foi atingido. Até agora, a contagem dá conta de pelo menos 40 feridos.
Objetivo do ataque é dominar Oriente Médio e ampliar genocídio
Na prática, está se estabelecendo um cenário de guerra aberta entre Israel e Irã. Ao contrário do que se diz em muitos meios de comunicação, a República Islâmica é uma das principais potências militares daquela região no mundo. No entanto, Israel conta com uma força e um apoio militar muito maior, devido ao compromisso do imperialismo europeu e estadunidense em financiar a máquina de guerra sionista.
Reino Unido, França e os próprios EUA já colocaram jatos para atuar na defesa do espaço aéreo israelense. De acordo com o Council of Foreing Affairs, Israel recebeu 228 bilhões de dólares em ajuda militar desde 1948 apenas dos Estados Unidos.
O objetivo do nazi-sionista Netanyahu e do Estado de Israel é ampliar o domínio político no Oriente Médio por parte do imperialismo estadunidense e europeu, e consequentemente de Israel. Outra meta é a de aprofundar o genocídio em Gaza, dado que hoje o Irã é o único Estado a se opor de forma prática ao regime sionista, apoiando os grupos de resistência palestina, embora este apoio tenha decaído desde o meio do ano passado.