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domingo, 24 de novembro de 2024

Mery Zamora, Ex-presidente da UNE do Equador, é julgada inocente

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Mery_Zamora_inocentePor mais de 4 anos, a justiça do Equador, manipulada pelo presidente Rafael Correa, perseguiu a professora e ex-presidente da União Nacional dos Educadores – UNE, Mery Zamora. Sob o pretexto dos acontecimentos de 30 de Setembro de 2010, quando uma manifestação popular ocorrida em várias provinciais pôs em cheque o governo, buscava-se calar a voz de uma mulher, mãe e professora que desafiou o poder quando foi presidente da UNE e dirigente do Movimento Popular Democrático – MPD. Hoje, essa mesma justiça, através do Tribunal da Corte Nacional de Justiça, extingue a ação declarando a inocência de Mery Zamora.

Segundo Luís Villacis, presidente do MPD, Mery Zamora sempre foi inocente. Imputaram-lhe um delito que não cometeu em um claro exemplo de criminalização dos lutadores sociais, uma política de Estado no país. Fica desmascarado a submissão da justiça que, a amigos do Presidente, ex-ministro acusados de corrupção o sentenciam a apenas 3 meses e multa de 190 dólares pelo crime de peculato, enquanto o mesmo Tribunal Penal de Guayas havia condenado Zamora a 8 anos de prisão.

Mery Zamora é uma professora que nos ensinou com o exemplo. Sua inocência deixa claro a justeza da lua do MPD e dos dirigentes sociais perseguidos. Luís Villacis agregou que em várias cidades como Guayaquil, Machala, Portoviejo, Cuenca, etc se realizaram plantões de solidariedade com Mery Zamora. Segundo Vilacis, o MPD está hoje mais unido e disposto a continuar com o exemplo de homens e mulheres valente que não têm medo do poder, a luta continua em defesa dos presos e perseguidos políticos do governo de Correa, pela educação e saúde, em defesa da água, contra a política extrativista, em defesa dos direitos humanos, por el Yasuni, etc.

Para Zamora, “em mais de uma ocasião demonstrei a Rafael Correa minha dignidade e valentia para enfrentar as agressões de um estado autoritário, o ódio político de um presidente que pretende eternizar-se no poder e que hoje, a revolta popular, as contantes denúncias de violação dos Direitos Humanos, a resistência e a luta dos que pensam diferente vêm dando seus frutos”.

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Redação

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