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domingo, 24 de novembro de 2024

Movimentos sociais organizam novo partido

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Plenaria novo partidoNo ultimo dia 2 de agosto, a exemplo do que vem ocorrendo em diversos estados do Brasil, vários movimentos sociais se reuniram no auditório da casa do estudante de Pernambuco, palco de históricas lutas do movimento estudantil desde os anos 30 e de diversas lutas do povo brasileiro. Na ocasião foi discutida a conjuntura política no país e as conseqüências da atual crise econômica do capitalismo iniciada em 2008 e que tem jogado nas costas de milhões de homens e mulheres fome, morte e desemprego, enquanto uma ínfima minoria se apossa de tudo, mesmo com inúmeros bancos e multinacionais decretando falências.

Entidades estudantis e sindicais, lideranças dos movimentos populares nos bairros e de mulheres debateram a necessidade de se criar um novo partido, uma organização capaz de agregar aqueles que estejam dispostos a se colocarem a disposição das camadas menos favorecidas, encabeçando e fortalecendo uma alternativa para a apatia e o abandono das históricas bandeiras de lutas, antes erguidas por diversos partidos no país, muitos deles surgidos no seio da classe trabalhadora.

O problema é que, a maioria desses partidos está entregue, quase que exclusivamente, ao mero pragmatismo eleitoral e só aparecem em época de pedir voto”, afirmou Arison Fernandes, estudante de direito e presidente do DCE da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Segundo Edival Nunes Cajá, sociólogo, ex-preso político durante a ditadura militar no Brasil e presidente do Centro Cultural Manoel Lisboa (CCML), afirmou que “a criação de um partido que, de fato, represente e defenda os interesses da classe trabalhadora é um passo importante na luta por uma verdadeira democracia no país”, o mesmo fez uma exposição sobre a situação da crise no país.

Ao final do encontro foi votada a proposta de se criar o novo Partido que defenda o Socialismo e encaminhadas sugestões do que seria necessário para acelerar a criação desse novo instrumento de luta da classe trabalhadora no país, além de contribuições para serem analisadas na sua fundação, a exemplo do que já ocorreu nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e mais dez outros estados do Brasil.

Cloves Silva, Estudante de Letras da UFRPE.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Diante da falta da crise de representação dos partidos “hegemônicos”
    em nosso país, uma alternativa para a organização popular, pautada nos
    movimentos sociais se faz cada vez mais importante. O movimento Resistência apoia
    essa iniciativa, esteve presente na ocasião e convida a todos (as) que queiram
    debater os rumos de nossa educação, saúde, nação, etc. tá mais do que provado
    que o povo brasileiro não aguenta mais continuar sendo o país do futebol e da
    corrupção!

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