O desmonte das casas abrigo do ABC paulista começou em 2019, quando o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (Órgão que reúne as 7 prefeituras da região para discutir políticas regionais) anunciou o corte de um terço das verbas destinadas à manutenção das casas. A Frente Regional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (da qual fazem parte vários movimentos, como o Movimento de Mulheres Olga Benário) desde então mantém uma mobilização contínua em defesa das casas, levando à frente um grande histórico de organização das mulheres da região que, com suas lutas, conquistaram o Programa Casa Abrigo Regional do Grande ABC. Para saber mais sobre essa história o Jornal a Verdade conversou com Dulce Xavier, membro da Frente, socióloga, promotora legal popular e ex-secretária adjunta da Secretaria de Políticas para Mulheres do Município de São Paulo (de 2013 a 2016).
"Cobrar que ações individuais combatam um problema coletivo é absurdo", afirma médica gaúcha sobre situação do RS
por Redação RS
O cenário de horror presenciado nas...
A AIT tem realizado uma campanha de mobilização dos trabalhadores do telemarketing do ABC para construir a paralisação do dia 24/03 entre os trabalhadores da Atento.
Vinícius Stone
Pós-doutorando em Bioquímica
RIO GRANDE DO SUL - Perto de completar um ano da primeira notificação no Brasil, a pandemia de Covid-19 já levou...
A Verdade entrevistou os bancários Célio e Roberto, funcionários do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, que falaram como a categoria tem enfrentado essas ameaças do governo e quais ações devem ser encampadas pelos bancários para impedir a venda do Banco do Brasil.
Diante da segunda nova onda do novo coronavírus, o jornal A Verdade entrevistou novamente o médico patologista Tiago Magalhães Gurgel. Ele é chefe de equipe da Emergência no principal hospital privado de Fortaleza, Ceará. Tiago é diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará e membro da Unidade Popular. Sete meses após nossa primeira conversa, ele fala sobre a triste realidade da Covid-19 no Brasil, denuncia a política criminosa do governo com a saúde do povo brasileiro e adverte que até que a vacinação gere imunização, a prevenção é a saída.
Entre a universidade, o posto de saúde e um centro comunitário abandonado, encontra-se a rua que leva ao Alto do Pantanal, um dos únicos bairros que não está entre os mais de 130 processos de regularização fundiária da cidade. O acesso não é fácil, a rua íngreme e sem pavimentação impede a chegada do transporte público e do Samu. As milhares de pessoas que ali vivem sofrem constantemente com o descaso do poder público, que permite, além de outros problemas, a proliferação de ratos e doenças contagiosas devido à falta de saneamento básico e à ausência da coleta seletiva. A falta de água foi o estopim para que os moradores, junto ao MLB, presente desde abril pela Campanha de Solidariedade, se organizassem para lutar por melhores condições de moradia. Se iniciava ali o germe da organização popular. Essa história é retratada nessa entrevista que o jornal A Verdade, já conhecido pela comunidade, fez com alguns moradores e membros do Núcleo de Base do MLB do Alto do Pantanal.