A política de genocídio contra os povos originários mata parentes por todo o Brasil, apaga suas histórias, assassina lideranças, traz o suicídio para as aldeias incluindo as crianças ali presentes, não reconhece suas identidades e marca sua existência com sangue e angústia.
“Os relatos fortes dessas duas mulheres que escaparam da morte e lutam todos os dias para voar em céus abertos à liberdade nos renova as energias para seguir lutando por um outro tipo de sociedade, o socialismo.”
“O governo tem feito todos os movimentos para montar uma milícia própria para defender seus interesses golpistas e garantir sua manutenção no poder, custe o que custar.”
Em resposta à tentativa de intimidação e criminalização do movimento, o MLB já está montando uma grande rede de solidariedade com outros movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis e de direitos humanos, parlamentares e com as comissões de Direitos Humanos da Câmara do Rio e da Assembleia Legislativa.
As parcerias público-privadas, na teoria, funcionam quando há cooperação do Estado com as empresas privadas para construir uma obra para o desenvolvimento da sociedade. Mas a prática é completamente outra: na realidade, o setor público entra com os investimentos e a empresa privada aparece para apanhar todo o lucro, e os consumidores pagam passagens mais caras.
É preciso ficar em alerta e lutar contra estas tentativas de independência ou autonomia das polícias. Polícia independente é polícia fascista; toda força armada deve ser comandada e controlada pelo poder político, pelo poder legitimado pelo povo.
No dia 23 de fevereiro o Governo do Estado de São Paulo, mediante leilão, concedeu à iniciativa privada o Zoológico, o Zoo Safari e o Jardim Botânico do Estado. Os três equipamentos somam uma área de 700 hectares dentro do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, a terceira maior reserva ambiental do município de São Paulo, e foram concedidos por 30 anos pelo valor de R$111 milhões.
Frente a essa situação, é necessário se preparar para ocupar as ruas esta semana, especialmente nos dias 31 de março e 1 de abril, combatendo as intenções golpistas e denunciando a data que marca o golpe militar. O estado de alerta e a mobilização popular são as únicas formas de barrar os golpistas e impedir a representação fictícia de uma apoio popular que esses genocidas nunca tiveram.
Todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo sofrem na pele essa opressão e exploração capitalista. Não sabem, entretanto, qual é a origem desses males e se é possível acabar com essa dor e miséria. Por isso, para obtermos a libertação, as novas e velhas gerações necessitam empreender com mais energia a agitação revolucionária em todo o mundo visando desenvolver rapidamente nas massas, a consciência da necessidade da revolução socialista. Como disse Lênin, é uma tarefa que tem enormes dificuldades, mas cada minuto dedicado a esse trabalho será recompensado “cravando o último prego no caixão da sociedade capitalista”.