Representante da empresa Davati Medical Supply, que fornece vacinas contra a Covid-19, afirma que diretor do Ministério da Saúde cobrou propina de US$ 1 por dose “para o grupo” como condição para fechar contrato com o governo.
Desde junho, a força de intervenção militar no Ministério da Saúde conta com a presença de 25 oficiais, nomeados para cargos diversos na pasta, mesmo não possuindo qualquer formação ou experiência específica. Nunca na história brasileira o ministério foi dirigido por militares, nem mesmo durante os 21 anos de ditadura (1964-85). O resultado é que mais de 60 mil pessoas já morreram de Covid-19 desde que as Forças Armadas assumiram o comando da Saúde e do combate à pandemia.