Investigações da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) apontaram que 72 detentos da Unidade Prisional Professor Olavo...
O sistema carcerário do Brasil realiza constantes torturas em pessoas privadas de liberdade. Segundo o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT),...
As atividades também repudiaram a situação de fome, desemprego, inflação descontrolada, falta de auxílio emergencial e de vacina que tem massacrado principalmente as mulheres, os negros e a população dos bairros pobres.
Após a redemocratização de 1988, o mínimo que o Estado Brasileiro deveria fazer após reconhecer os arbítrios e torturas cometidos por seus agentes seria uma política de reparação civil, além de garantir o direito a memória, verdade e justiça.
A União da Juventude Rebelião (UJR), numa ação conjunta com diversos movimentos sociais, estudantis e partidos políticos atuantes em Alagoas, promoveu, no dia 28 de novembro, um ato antirracista em frente ao supermercado GBarbosa, unidade do bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió.
A atividade teve como objetivo exigir justiça para o jovem negro de 19 anos que, ao entrar no supermercado para comprar um celular, na semana anterior, foi conduzido pela segurança da loja até uma sala, espancado e torturado.
Mais um jovem negro teve sua vida tirada pelas mãos da Polícia Militar em 14 de junho deste ano, nas ruas da Vila Clara, divisa da capital paulista com Diadema. Guilherme da Silva Guedes, 15 anos, foi sequestrado por dois policiais à paisana na frente da casa da avó. O jovem negro foi encontrado, horas depois, em Diadema, com dois tiros na cabeça e com muitas marcas de tortura. A comunidade se revoltou com a violência policial recorrente contra a juventude do bairro e iniciou protestos na região que resultaram em avenidas fechadas e ônibus incendiados por toda a semana.3,
A Zona Sul de São Paulo é a região mais violenta da capital: registra 1 a cada 5 dos homicídios que acontecem na cidade. No primeiro semestre deste ano, a Polícia Militar de São Paulo matou 498 pessoas, equivalente à um terço do total de homicídios no estado. O Jornal A Verdade escutou dona Vera Lúcia Rodrigues, 52 anos, avó do Guilherme, moradora da Vila Clara, zona sul de São Paulo. Guilherme morava com ela.
Familiares de mortos e desaparecidos políticos protestam exigindo justiça e punição dos responsáveis pelos crimes cometidos pela ditadura militar no Uruguai. Este ano, devido à pandemia, Marcha do Silêncio foi "virtual".