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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Mulheres se unem contra a violência no Ceará

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Na manhã do dia 25 de outubro, na Praça da Igreja Matriz, no Centro da cidade cearense de Maranguape, o Sindicato dos Profissionais da Educação de Maranguape (Sinproema) e diversas entidades participaram de blitz alusiva ao Dia do Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e em protesto contra o assassinato da  professora Maria Célia de Oliveira Costa.

Há um ano, a professora Célia foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro na saída da Escola Manoel Severo, no bairro da Guabiraba, onde lecionava. Desde então, um sentimento de dor, revolta, angústia e clamor por justiça acompanham seus familiares, amigos e colegas de profissão. Os pais da professora, sr. Carlos e dona Cândida, clamavam por justiça: “Queremos justiça, que seja marcada a data do julgamento do assassino e também que ele indique o seu cúmplice na violência que praticou contra nossa filha. Esse cúmplice está solto, convivendo em sociedade, e não temos ideia de quem seja. Queremos a sua prisão”.

Para Soraia de Freitas, presidente do Sinproema, o movimento começou logo depois do assassinato de  Célia, e foi então que se passou a conhecer o grau de violência existente em Maranguape: “Iniciadas as mobilizações – disse Soraia –, buscamos o Poder Legislativo através do vereador Célio Cavalcante, que apresentou o projeto de lei que torna o dia da morte da professora Dia de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres de Maranguape”.

Panfletos explicando o motivo da proposta de criação do Dia de Enfrentamento foram entregues ao público. E, para demonstrar a revolta e a indignação diante da violência sofrida pela professora, e também ressaltar a luta pelo direito como forma de acabar com a violência, foram estendidas – além de vários cartazes com fotografias de Célia.

Durante aproximadamente duas horas estiveram reunidos o Sinprome, os pais e amigos da professora Célia, o vereador Célio Cavalcante, o Centro de Referência da Mulher Maranguape, o Suprema-Maracanaú, o Sindicato de Itaitinga, o Mima-Eusébio, o Lions Club Metropolitano, o Conselho de Educação de Maranguape, o Comitê da Juventude, um representante da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, o M2U Maranguape, Umes, Cema, Idema, Movimento de Mulheres Olga Benário e o Movimento Crítica Radical.

Dadynha Saturnino, Maranguape-CE

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