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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

“A unidade na luta é a base para a nossa vitória”

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Foi com essa certeza estampada no rosto de cada um dos funcionários da Companhia de Água e Esgoto de Brasília (Caesb), coordenados pelo Sindágua, o sindicato dos trabalhadores,  que eles entraram em greve, no dia 2 de maio, com total adesão da categoria.  Esse sentimento demonstra a insatisfação dos milhares de funcionários da empresa com o descaso que a Caesb é tratada desde o governo Arruda (DEM) e que atinge uma situação ainda mais crítica no governo Agnelo Queiroz (PT).

“A privatização da Caesb está cada vez mais avançada. Dos 5.100 funcionários da empresa, 2.700 são terceirizados, o que representa 52% do quadro. Demonstrando o uso eleitoreiro da empresa, 10% dos 2.400 funcionários públicos são comissionados que recebem entre R$ 14.000 e R$ 20.000, um salário várias vezes maior que o dos funcionários concursados que desempenham a mesma função, declarou a A Verdade Pedro Cerqueira, o Catitu, diretor de relações sindicais do Sindágua.

Os governos de Arruda e Agnelo trataram e tratam a Caesb com desprezo, e, passados mais de 20 dias da greve, o GDF nem sequer se posicionou diante das reivindicações da categoria. Essa tem sido uma constante em Brasília, haja vista que a greve dos professores durou 51 dias, por conta da intransigência em não negociar, por parte do governo.

Quem mais sofre com tudo isso é a população pobre de Brasília. Mesmo sendo a capital federal, os moradores das cidades-satélites e do entorno padecem com a falta de serviços públicos de qualidade, e têm crescido as tentativas de privatização por parte do GDF, aumentando as dificuldades para a população.

Brasília, que tem vivido um dos maiores crescimentos demográficos do país, precisa de mais atenção por parte do poder público para garantir efetivamente melhores condições de vida. Os trabalhadores vêm respondendo à altura, e sucessivas greves vêm acontecendo e recebendo apoio da população. Neste momento é a Caesb, mas o que está em jogo é a luta e a vida dos trabalhadores.

Ancelmo Sales, Brasília

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1 COMENTÁRIO

  1. A CAESB teria que ser privatiza PRA ONTEM!!! Pior não fica!!! A política deles, quanto aos clientes lesados, é totalmente arbitrária. Sem contar com a prestação de serviço que é um CAOS!

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