Os sucessivos governos do PSBD no Estado de São Paulo mantêm um esquema de corrupção com empresas prestadoras de serviço ao Metrô e à CPTM. A empresa Siemens, umas das envolvidas no caso, denunciou, apenas em troca de imunidade, o desvio de mais de R$ 400 milhões, que poderiam ter sido investidos em transporte público, gratuito e de qualidade.
Este roubo é uma das causas da precariedade dos ônibus, metrôs e trens que a população paulista é sujeitada todos os dias na ida e volta da escola, universidade e trabalho.
Mas enganou-se aquele que disse que a juventude não voltaria às ruas depois de junho.
A União da Juventude Rebelião compôs, no dia 14 de agosto, com diversos movimentos sociais e juventudes, um importante ato contra o roubo no metrô paulista e contra as políticas atrasadas de Geraldo Alckmin e do PSDB.
Na educação pública, a juventude é submetida à péssima qualidade das escolas e das universidades. Os estudantes e professores, que recebem baixos salários, sofrem com as perseguições quando reivindicam seus direitos, sendo reprimidos violentamente pela Polícia Militar que age na periferia assassinando jovens negros e pobres. Polícia que em junho serviu ao governo Alckmin, reprimindo violentamente as manifestações, e há 1 ano e 7 meses, a mando deste governo, atacou os moradores do Pinheirinho, mostrando que Alckmin e o PSBD servem à especulação e são um entrave ao desenvolvimento das políticas habitacionais populares.
Mais uma vez, a juventude mostrou sua combatividade e que está disposta a lutar e vencer. Nas ruas do centro de São Paulo, o ato marchou e aos gritos de “Alckmin vai cair!”, não deixou ninguém parado: convocou o povo às ruas, exigindo punição para todos que roubaram os cofres públicos, impedindo um transporte coletivo digno e de qualidade.
Nas ruas de junho, os jovens protagonizaram manifestações gigantescas que culminaram na revogação do aumento das tarifas em várias cidades. A UJR convoca a todos neste Agosto Rebelde a ocuparem as ruas pelo “Fora Alckmin” e afirma que “se o presente é de luta o futuro nos pertence”.
Matheus Nunes, militante da UJR – São Paulo