Movimentos sociais, de moradia, organizações de juventude e sindicatos, juntamento com os Comitês Populares dos atingidos pela Copa, estão convocando um dia nacional de luta contra a FIFA e as violações da copa em várias capitais do País.
O objetivo é denunciar que, com a Copa no Brasil, apenas a Fifa e os monopólios que a patrocinam saem lucrando.
Para Katerine Oliveira, vice-presidente da UNE e militante da União da Juventude Rebelião – UJR: “No momento que o Brasil discute a necessidade de investir 10% do PIB em educação os gastos públicos com a Copa são uma verdadeira provocação contra a juventude. Enquanto sobram milhões para a FIFA, a juventude segue sendo vítima da violência e da perseguição policial”.
Gregorio Gould, coordenador do Movimento Luta de Classes – MLC, afirmou que: “O discurso de que a Copa deixaria um legado e traria benefício para o povo está provando ser uma mentira. Os trabalhadores só tem um caminho para alcançar direitos e melhores salários nesse momento, é organizar greves a exemplo dos garis de vários estados, e dos trabalhadores rodoviários do Rio de Janeiro”.
Redação