Uma greve convocada pela União Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da África do Sul (pela sigla em ingês, Numsa) em defesa de aumento salarial vem se somar a um processo de luta da classe trabalhadora que está em franco crescimento no país sul-africano. Em junho, terminou uma greve de seis meses realizada por trabalhadores da mineração, setor chave da economia do país.
A greve dos metalúrgicos teve início no dia um de julho, reivindicando aumento de 15% e com várias manifestações de rua na Cidade do Cabo e em Johannesburgo. Cerca de 200 mil trabalhadores aderiram à greve.
Os patrões reforçaram a repressão e perseguição ao movimento e chegaram a oferecer um aumento de 10% que foi rechaçado nas assembleias dos trabalhadores que também reivindicam subsídios para a construção de moradias.
Outra tática dos patrões e dos governos foi a de procurar explorar certas diferenças étnicas e religiosas que podem existir entre os trabalhadores, procurando reviver a situação de Apartheid no país. A Numsa respondeu à essa manobra com formação de uma Frente Unificada de todos os trabalhadores e sindicatos, objetivando conquistar direitos para todos e unificar todas as greves e mobilizações em curso no país.
Mais informações podem ser obtidas no sítio eletrônico da Numsa: www.numsa.org.za
Redação