No dia 04 de setembro de 1973, cerca de 41 anos atrás, foi assassinado brutalmente Manoel Lisboa de Moura, após 15 dias de bárbaras torturas sofridas pelos agentes da ditadura militar foi assassinado. Sua conduta de vida foi exemplar, até no momento mais difíceis e doloroso ele suportou as mais terríveis torturas, despido, pendurado no pau de arara, espancado por todo corpo, choques elétricos no pênis, nas mãos, nos pés, nas orelhas, queimado com vela, logo nos primeiros dias perdeu a sensibilidades dos membros inferiores, e nada disso fez entregar seu companheiros para os carrascos da ditadura.
“Eles te mataram, estás vivo”
Como bem coloca o poema Herói comunista de Valmir Costa, tentaram matar suas ideias, seu exemplo, mas ele está vivo em cada novo jovem que ingressa no Partido Comunista Revolucionário, está vivo em cada operário que decide lutar contra a exploração da burguesia, está vivo e inspirando cada vez mais pessoas a dedicarem suas energias para lutar por um mundo onde não tenha a exploração do homem pelo homem, o mundo da sociedade socialista.
No dia 5 de Setembro de 2014 as ruas da cidade do Recife-PE, amanheceram com os dizeres “Manoel Lisboa vive!” e o “PCR vive e luta”, homenagem realizada por militantes da União da Juventude Rebelião – UJR ao grande revolucionário que inspiram a juventude até hoje.
Publicamos abaixo um poema em sua homenagem:
Herói comunista
Eles te sangraram
Te queimaram
Nunca te curvaram
Eles dilaceraram
Teu corpo
Nunca tua alma.
Ele venceram
Teu corpo
Nunca tua vontade
Eles te mataram
Está vivo…
Eles monstros fascistas
Tu herói comunista
Protótipo da humanidade futura
Eles, vermes anônimos
Tu, Manoel Lisboa de Moura
(Valmir Costa, publicado no jornal A LUTA, em dezembro de 1974, assinado por Lucas).
Alexandre Ferreira é militante do PCR