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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Sindicalistas de todo Brasil aderem à Unidade Popular

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Em um ato público, realizado na manhã da última sexta-feira, 13 de março, no Teatro Linda Mascarenhas, em Maceió, Alagoas, cerca de 100 sindicalistas de vários estados do Brasil aderiram ao partido Unidade Popular pelo Socialismo (UP). A nova organização é uma ferramenta para avançar a luta da classe trabalhadora brasileira.

Esteban Crescente, membro da Executiva Nacional Provisória da UP, declarou que a adesão dos companheiros e das companheiras do Movimento Luta de Classes (MLC) e demais sindicalistas é fundamental para implementar o projeto histórico da classe trabalhadora.

“A UP existe porque ela tem um projeto claro para a sociedade, que é defender a bandeira do socialismo. Não se defende esta bandeira sem ter uma forte base na classe trabalhadora. Sem os trabalhadores não vai haver a construção desse projeto e nem da UP”, disse Esteban, que é servidor da UFRJ.

Esteban Crescente
Esteban Crescente, membro da Executiva Nacional Provisória da UP

A mesa foi composta por representantes de sindicatos classistas e de luta, como o dos professores do Rio Grande do Sul (CPERS), o dos urbanitários da Paraíba (STIUPB), o dos trabalhadores da construção civil de Caruaru, dos jornalistas da Paraíba, dos trabalhadores em telecomunicação do Rio de Janeiro (Sinttel) e o dos trabalhadores em informática e processamento de dados de MG (Sindados-MG), entre outros.

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Presença massiva de trabalhadores lotou o auditório

Para Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba, “a UP vem para ocupar o espaço dos que abandonaram as lutas populares, abriram espaço para fazer concessões profundas para o capital e para a corrupção. A UP deve ser construída unindo vários militantes sérios que estão desiludidos e pela maioria da classe trabalhadora e popular desse país. Nós temos um partido para avançar a luta dos que mais sofrem”.

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Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba

A crítica ao atual governo e à direita não passaram em branco na atividade. Camila Áurea, que é diretora da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações e Pesquisa – FITRATELP, afirmou que a classe trabalhadora já não mais se engana com a falácia do governo e que sente na pele as medidas desse ajuste fiscal, mas que é preciso construir uma saída de esquerda para a crise.

“Não podemos permitir que essa crise do governo caia na mão da direita e aprofunde ainda mais as condições de vida do povo brasileiro, avançando a terceirização do trabalho e reduzindo direitos. O país precisa enfrentar os ricos e os monopólios que são os responsáveis pela exploração do povo”, denunciou Camila.

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Indira Xavier, do Movimento de Mulheres Olga Benário, também aderiu à UP

O representante da Executiva da UP fez um chamado para todos se dedicarem à luta pela construção da nova organização. “Aqueles que estão vendo nossa mensagem sintam-se à vontade para aderir a uma opção que não abandonou o projeto da classe trabalhadora, construído na história da luta de classe. Não interessa às elites que tenhamos o nosso partido. Por isso, temos que seguir o exemplo da classe trabalhadora e trabalhar duro para coletar assinaturas em cada manifestação, em cada ato e nos bairros populares, porque é aí que queremos construir a nossa organização”, concluiu Esteban.

Ésio Melo

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