Os 3 sindicatos que representam os ferroviários em toda Grande São Paulo e o Sindicato dos Metroviários acabaram de decidir em assembleia pela greve a partir das 0h do dia 27 de maio.
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o Metrô e o Governo de Geraldo Alckmim (PSDB), insistem em oferecer apenas 6,65% sob as cláusulas econômicas e 0% de reajuste real. Pelo INPC, a categoria deveria ter no mínimo 7,9% de reajuste para recompor as perdas.
As empresas têm se negado a negociar e têm sido intransigente no reajuste oferecido. Os ferroviários e metroviários alegam que insistiram em uma negociação que garantisse um reajuste real dos salários mas que a empresa se mantém de braços cruzados em relação às demandas da categoria.
Uma das reivindicações da categoria é readimissão imediata dos 37 metroviários demitidos na última greve. A justiça do trabalho já deu ganho de causa aos metroviários, mas o governador insiste em recorrer à lentidão da justiça para impedir que pais e mães de família retornem aos seus postos de trabalho.
Nessa sexta-feira (22), iniciam a comunicação com a população através de panfletagens na frente das estações, alertando sobre a data e os motivos que levaram os ferroviários e ferroviárias ao recurso da greve como forma de luta por seus direitos.
Fernando Oliveira, São Paulo