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domingo, 24 de novembro de 2024

Debate no Piauí resgata a resistência contra o golpe militar

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Ocorreu no dia 04 de abril, no auditório do Centro de Educação da Universidade Federal do Píaui (UFPI), um importante debate sobre os 53 anos do golpe militar no Brasil. Cerca de 200 estudantes compareceram ao evento realizado pelo Comitê Memória, Verdade e Justiça de Teresina e pelo Movimento Universitário Correnteza. Os palestrantes resgataram como se deu o golpe militar em 1964 e o papel de resistência daquela geração.

Pedro Laurentino, membro do partido em formação Unidade Popular (UP) e diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Piauí (Sintrajufe), destacou que “o saldo desse genocídio político são 436 mortos e desaparecidos, 7.376 homens e mulheres indiciados por crime, 4.862 tiveram cassados seus direitos políticos, o assassinato de mais 1.196 camponeses e 8.350 indígenas  por lutarem por seu direito à terra ou por apoiarem os que combatiam a ditadura, seja de forma legal, seja de armas em punho”.

Alexandre Ferreira representante do Jornal A Verdade complementou a importância de resgatar a memória: “Entender as atrocidades cometidas nas décadas de 60 e 70 e ao mesmo tempo a resistência daquela geração traz muitos ensinamentos e grandes responsabilidades. É necessário honrar esta história de luta e barrar todos estes ataques aos nossos direitos na atualidade”.

De forma emocionada foram homenageados por Aldir Nunes, secretário político do PCB no Píaui, dezenas de homens e mulheres piauienses que sofreram nas garras da ditadura, entre os exilados, presos e até mortos. O presidente do sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Edilson Rodrigues, ressaltou a importância do evento e a necessidade de realizar mais debates com esta temática.

Ao final, o Movimento Universitário Correnteza, representado pela estudante de letras Amércia Costa, aproveitou o momento para denunciar os cortes de verbas feito pelo ilegítimo governo federal, que vem causando graves consequências, como a demissão anunciada de 1/3 dos terceirizados. “Se não lutar pela Universidade pública ela vai fechar por falta de verbas. É hora de crescer a luta e convidar todos para a mobilização nacional do dia 28 de abril”.

Redação Piauí

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2 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto o exército protege o Brasil contra os que vem de fora para dentro, o Brasil está sendo destruído de dentro para fora. A INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, prevista no art.142 da Constituição Federal, não é intervenção militar; é intervenção da Nação nas suas instituições, através de um de seus instrumentos institucionais: o Exército, objetivando eventuais correções de rumo ou aprimoramento institucional. Quando deve ocorrer a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL? Sempre que os Poderes Constitucionais precisarem de socorro, em razão de omissões ou ilegalidades praticadas por seus dirigentes.

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