Cerca de 150 estudantes lotaram o auditório da Escola de Ensino Médio Liceu de Messejana em Fortaleza – CE para participarem do VII Congresso da União dos Estudantes Secundaristas da Região Metropolitana de Fortaleza – UESM. O congresso aconteceu em 29 de maio, um dia antes do ato nacional pela educação, o 30M, o que impulsionou e empolgou mais ainda a participação dos estudantes.
A mesa de abertura estava composta pelo sindicato dos professores do estado – APEOC, dos professores do município – SINDIUTE, o sindicato dos petroleiros – SINDIPETRO, Sindicato dos Jornalistas – SINDJORCE, professor do Liceu de Messejana, a Secretaria de Educação do Estado do Ceará , a Unidade Popular pelo Socialismo, Movimento de Mulheres Olga Benário, Movimento de lutas em bairros, vilas e favelas – MLB, o Movimento dos Trabalhadores Sem teto –MTST, gabinete do Deputado Estadual Renato Roseno (PSOL) e a entidade AMES – Teresina.
Um clima de resistência e luta estava nítido no plenário. Os estudantes vibravam cada vez que os convidados à mesa de abertura denunciavam os cortes na educação promovidos pelo (des)governo Bolsonaro (PSL), além de seu envolvimento em milícias e a política de criminalização aos movimentos sociais e entidades estudantis, e convocavam cada um dos presentes a fortalecerem a luta em defesa de seus direitos.
Após a abertura houve os grupos de debate com as temáticas: Conjuntura e Educação, Negros e negras, Mulheres, LGBTT, um espaço onde os estudantes puderam compartilhar vivências e com certeza saíram bastante fortalecidos para promoverem atividades em suas escolas.
Ao final, foi eleita a nova diretoria da entidade, que tocará as lutas pelos próximos dois anos, com o compromisso de fortalecer os grêmios estudantis para organizar a luta e resistência em favor da escola e universidades públicas. Como bem disse o presidente eleito, Canaã Gilmar : “não vamos aceitar os cortes do governo na educação. Nós da UESM estamos dando uma resposta a esse governo. Não calaremos diante dessas medidas e nem ficaremos submissos . Os estudantes e professores precisam fortalecer a luta nas ruas! Também não aceitaremos a retirada de direitos dos trabalhadores . É nosso dever lutar contra a aprovação da Reforma da Previdência e em defesa da educação pública! Bolsonaro tire as mãos de nossa educação!!”
Fábio Andrade, Ceará