Os atos unificados do 1º de Maio levaram, todo o Brasil, milhares de pessoas às ruas para protestar contra a nefasta Reforma da Previdência do governo neofascista de Jair Bolsonaro (PSL) e por mais direitos para a classe trabalhadora. A militância da Unidade Popular (UP) esteve presente em 18 capitais e em outras tantas cidades.
Centrais sindicais, movimentos populares, partidos políticos, juventudes, entidades estudantis e movimentos de mulheres ocupam as ruas para denunciar a proposta de reforma e os altos índices de desemprego no país. A UP, em conjunto com o Movimento de Luta de Classes (MLC) e o jornal A Verdade, mobilizou várias categorias de trabalhadores durante as semanas de preparação aos atos.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,7% da população economicamente ativa está desempregada, atingindo 13,1 milhões de pessoas. Diante desta situação, centrais sindicais preparam uma greve geral para o dia 14 de junho em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e para sepultar a Reforma da Previdência, que só atende aos interesses dos banqueiros.
Para o presidente nacional da UP, Leonardo Péricles, “hoje foi um dia de intensa mobilização da classe trabalhadora pelo direito de se aposentar, pelos direitos trabalhistas e contra as privatizações. Foi um momento importante de convocar o povo para dar início à jornada nacional que culminará com a grande greve geral no dia 14 de junho. De fato, será o caminho fundamental para derrotar o governo fascista de Bolsonaro, que está ao lado dos banqueiros”.
Claudiane
Lopes, jornalista