A categoria decidiu unificar sua agenda junto às convocações das demais centrais sindicais por uma Greve Geral contra a Reforma da Previdência no dia 14 de junho.
UNIDADE Durante a assembleia foram destacadas as palavras sobre unidade entre toda a categoria.
SÃO PAULO – Na quinta-feira (06), os metroviários reuniram-se em assembleia e aprovaram por unanimidade a participação da categoria na greve geral marcada para 14 de junho.
Erguendo a bandeira de luta contra a Reforma da Previdência e em defesa da educação e do emprego, a categoria discutiu a realização de diversas atividades de mobilização para a greve. Entre outras, decidiu-se espalhar dezenas de faixas pela cidade contra o fim da aposentadoria, realizar panfletagem e coleta de assinaturas contra a reforma, reforçar a mobilização em suas bases e elaborar uma carta aberta à população assinando junto com os ferroviários, que também aprovaram a adesão ao dia 14.
Foi a registrada ainda a importante reunião de entidades e sindicatos de trabalhadores em transportes feita em Brasília nesta semana. A Carta de Brasília, resultante do encontro, afirma que as categorias do setor de transportes participarão da greve geral, garantindo que o Brasil vai parar em defesa dos direitos previdenciários e contra o desmonte da previdência social.
No dia 13, os metroviários farão uma nova assembleia para organizar sua ação no dia 14. A confirmação da participação da categoria na greve indica que o dia 14 será uma forte resposta aos banqueiros e governos que arquitetam o fim da aposentadoria para garantir bilhões aos grandes ricos. Em defesa de uma vida digna para os idosos, os metroviários de São Paulo lutam pelo fim da sangria no orçamento causado pelo sistema da dívida pública, por isso, a categoria afirma: A Reforma Não Passará!
Ricardo Senese é metroviário, membro do Movimento Luta de Classes e da Unidade Popular pelo Socialismo.