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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Retrocessos do governo, avanço dos trabalhadores

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O governo propõe e aplica retrocessos, aos trabalhadores e trabalhadoras cabe realizar avanços.

Juliana Freires
Trabalhadora e 
estudante


Foto: ReproduçãoEstado de Roraima declarou estado de emergência

CARTA Infelizmente durante o mês de agosto acompanhamos ataques contra o nossos biomas e nativos cada vez mais cruéis e sangrentos, obviamente com o aval e aplausos do atual governo.

Se para o Bolsonaro o desmatamento não existe, já não podemos dizer o mesmo com relação aos lucros gerados pelas queimadas para o agronegócio, que tem como objetivo principal a extinção da Amazônia.

Os fenômenos ocorridos não são naturais, e sim naturalizado pelo atual governo. Que fingem e manipulam os fatos para garantirem mais desmatamento futuros, ganhando mais tempo negociarem com rapidez novos investidores.

Em oito meses de governo, Bolsonaro e seus capangas têm garantido para a população desemprego, cortes e precarização na educação, e como se não bastasse agora temos Amazônia nas mãos de um governo destruidor que propôs o fim do Ministério do Meio Ambiente, que declarou publicamente que é a favor dos ruralistas e contra o IBAMA. Além disso, quer acabar com as áreas de preservação e explorar o minério em terras indígenas.

O governo é atual, apesar dos inúmeros retrocessos apresentados. E esses atrasos continuam, com o Núcleo de Conciliação que tem o poder de anistiar as multas ambientais.

É válido lembrar que o corte no ministério do meio ambiente foi de R$187 milhões, o que causa um impacto gigantesco nas políticas de monitoramento ambiental e prevenção de incêndios.  

O declínio que o nosso país que vem sendo submetido pela atual conjuntura esta sendo denunciado de diversas formas seja através do Jornal A Verdade ou pelos movimentos que constroem a nossa mídia popular. E é esse o nosso principal dever, derrubar os retrocessos e conscientizar.

Também saímos às ruas para falar em alto e bom tom que não aceitamos e não vamos aceitar e nem nos conformar que a Amazônia e as/os indígenas sejam dizimadas como vem sendo. Porque um país não se consolida dessa forma, com ganância, destruição, e ataques contra seu próprio povo e país.

E com muita força e combatividade não vamos arredar os nossos pés das ruas, até que possamos ter nossa Amazônia e todos os nossos direitos respeitados e garantidos!

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