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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Pedido de impeachment popular contra Bolsonaro é protocolado

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FORA! – Movimentos populares e partidos de esquerda se unem para derrotar Bolsonaro. (Arte: UP)

Da Redação

BRASIL – Mais de 400 movimentos sociais e entidades, como o MLB e a FENET, vão protocolar, ao lado da UP, PSOL, PT, PCdoB e PCB, o maior e mais representativo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (21). Um ato público será realizado às 11h na Câmara dos Deputados para apresentar os principais apoios e argumentos ao pedido de impeachment popular.

Em nota, a articulação afirma que “a lista de crimes e ilegalidades cometidas por Jair Bolsonaro e que são usadas no pedido é extensa. Entre os crimes estão a convocação e comparecimento nos atos contra a democracia e pelo fechamento do Congresso e do STF, a interferência nas investigações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a falsificação da assinatura de Sérgio Moro na exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF e as declarações durante a reunião ministerial de 22 de abril”.

É evidente o crescente descontentamento e repúdio da população a Bolsonaro e ao seu governo, principalmente nas camadas médias da sociedade. também entre os trabalhadores avança a consciência de que esse governo é incompetente e que o melhor seria o seu fim. 

Para Leonardo Péricles, presidente nacional da Unidade Popular pelo Socialismo (UP), os movimentos e partidos não devem, porém, se limitar ao impeachment. “Seria um erro. O centro de nossa atividade deve continuar sendo construir um amplo movimento de massas centrado em Fora Bolsonaro! Por um Governo Popular! Essa luta tem crescido com os panelaços nos bairros pobres, atos de solidariedade e protestos, e deve ser ainda mais fortalecida”, disse.  

“Não podemos ter ou alimentar ilusões de uma saída fácil ou de que uma grande transformação ocorrerá sem grandes mobilizações populares. Por isso, devemos ir além: apresentar o programa da UP e as medidas econômicas que defendemos, como o fim da sangria da dívida pública, congelamento dos preços de alimentos, nacionalização das nossas riquezas, reforma agrária, fim das demissões e garantia de emprego para todos os trabalhadores, direito à memória e à justiça, punição aos torturadores e ditadura militar nunca mais”, defendeu Leonardo.

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