Uma manifestação organizada pela Frente do Povo Sem Medo ocorreu no dia 14 de junho, em Fortaleza, com concentração marcada às 14h30, no shopping Benfica, teve a presença de 50 ativistas que foram em caminhada até a praça da Gentilândia. Ao chegar na praça foram realizadas performances contra o genocídio do povo negro e contra a repressão exercida pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
Diversos sindicatos, organizações de juventude, movimentos sociais e populares estiveram presentes e reivindicaram nesse ato um hospital público de campanha para os bairros das periferias e a garantia de testes gratuitos para a classe trabalhadora. Somaram-se também a este ato vários partidos políticos, a Unidade Popular – UP; o Partido Comunista Brasileiro – PCB; o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL e o Partido Operário Revolucionário – POR.
Para Emanuel Menezes – trabalhador da Petrobrás, militante da UP e do Movimento Luta de Classes – MLC, denunciou o genocídio do povo negro, a violência policial realizada pelo governador do Ceará, que agora flexibiliza o combate à Covid-19, colocando os trabalhadores da periferia ao retorno para o trabalho, aplicando uma política genocida no estado, que é o terceiro de mortes por coronavírus. Além disso, retratou também sobre a política entreguista e privatista da gestão de Castelo Branco, que vem realizando demissões em massa e assédio moral com os trabalhadores da Petrobrás, finalizou ele.
Segundo, Catarina Matos do Movimento de Mulheres Olga Benario “o ato, mesmo com com poucas pessoas, foi muito representativo e fez uma agitação importante durante a caminhada nas avenidas Carapinima e 13 de maio, em meio aos veículos que passavam. O povo brasileiro notoriamente está insatisfeito com o governo Bolsonaro, e cabe a nós, movimentos combativos e organizados, chamar a população às ruas, de forma segura e responsável, para derrubar os fascistas que estão no poder do nosso país.”
O ato foi finalizado pelas falas dos/as ativistas sobre a grave situação dos/as trabalhadores/as, da juventude, das mulheres, da população negra e das comunidades quilombolas, indígenas e lgbts que estão morrendo com a política genocida do fascista Jair Bolsonaro. Esta atividade faz parte da campanha pelo Fora Bolsonaro, Impeachment Já! que ocorreu em algumas capitais brasileiras.