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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Jornada global por justiça para Tomás Pinacho

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JUSTIÇA. Em dezenas de países, movimentos sociais e organizações políticas exigem justiça para Tomás Pinacho (Foto: Vanguardia Proletaria/México)

Via Vanguardia Proletaria – México 


O dia 24 de agosto de 2021 marcou um ano do assassinato de nosso camarada Tomas Martínez Pinacho, a Frente Popular Revolucionária, o Partido Comunista do México (Marxista-Leninista) e múltiplas organizações proletárias e populares, realizaram, em inúmeros países e em várias partes do México, o Dia Global de Justiça para o nosso camarada, e dentro das múltiplas ações podemos destacar:

  • Espanha: ação em frente à Embaixada do México na Espanha, pelo Partido Comunista da Espanha (Marxista-Leninista) e pela Juventude Comunista Marxista-Leninista
  • Alemanha: mobilização na Embaixada do México, em Berlim, por justiça para Tomas Martínez Pinacho
  • Bulgária: em Tarnak, ação por justiça para Tomás Martínez
  • EUA: ação do Partido do Trabalho Americano,
  • Noruega: ação dos camaradas do órgão norueguês Revolusjon
  • Brasil: ação dos companheiros do PCR
  • Xalapa, Veracruz, vigília da FPR pela justiça para Tomás Martínez Pinacho
  • Orizaba, Veracruz, ato político de militantes da FPR no centro da cidade
  • Lázaro Cárdenas, Michoacán, comício unitário em frente à presidência municipal
  • Uruapan, Michoacán, mobilização da FPR naquele município.
  • Tijuana, Baja California, ato político em frente às dependências da representação da FGR no estado.
  • Chilpancingo, Guerrero, coletiva de imprensa exigindo justiça
  • Comitán, Chiapas, mobilização na cidade e manifestação em frente à representação da FGR, pela FPR e Frente Camponesa e Popular de Chiapas
  • Querétaro, Querétaro, mobilização da Unidade Cívica Felipe Carrillo Puerto
  • Cidade do México, ocupação do Ministério do Interior e fechamento da Avenida Reforma na altura de Caballito, por 7 horas. Com a participação do município indígena Otomí de San Francisco Tlalcilalcalpan, da Assembleia Geral dos Trabalhadores, da União Geral dos Trabalhadores do México, da Unidade Cívica Felipe Carrillo Puerto, da Frente Popular Revolucionária e do Bloco Negro Antifascista e Anti-imperialista.

No estado de Oaxaca:

  • Guarda de honra de múltiplas organizações sociais e populares no local onde foi assassinado o camarada Tomás Martínez.
  • Mobilizações nas 8 regiões de Oaxaca, com mobilização unitária na capital, desde o cruzamento do aeroporto até o centro da cidade, com mais de 13 bloqueios, em diferentes pontos e regiões do estado, entre os quais se destacam:
  • Bloqueio na estrada costeira, próximo ao posto de controle de Pinotepa, Nacional, na Região da Costa
  • Bloqueio de estrada no aeroporto, em Puerto Escondido, na rodovia costeira.
  • Bloqueio na altura de “El Vidrio” na estrada para Puerto Escondido, na Região da Costa.
  • Bloqueio de estrada em “El Vado” na estrada para Puerto Escondido, na região da Costa.
  • Bloqueio de estrada no entroncamento para Tecomaxtlahuaca, Juxtlahuaca, na Mixteca.
  • Bloqueio de estrada na altura de “El Chacuaco” em Huajuapan de León, na Mixteca.
  • Bloqueio no cruzeiro Yucuda, na rodovia para Huajuapan, Oaxaca, na Mixteca.
  • Bloqueio de rodovias na altura de Nochixtlán.

Além disso, mobilização em Tuxtepec, na Região de Cuenca, e mobilização de mais de mil militantes da FPR em Huatulco, na

Costa de Oaxaca, trabalho de massa diretamente organizada e dirigida pelo camarada Tomás Martínez.

Em Miahuatlán de Porfirio Díaz, na região de Sierra Sul, houve uma grande mobilização da RPF, além de um ato político, colocando uma coroa de flores sobre seu túmulo, com a inauguração de um busto de Tomás na Praça Central de Miahuatlán, Oaxaca, pelos operários e camponeses que o acompanharam e para os quais já é um herói popular.

Além disso, mais de 50 organizações assinaram uma declaração unitária, exigindo, a nível nacional e internacional, justiça para Tomás Martínez Pinacho.

Ato em frente ao Consulado do México no Rio de Janeiro (Foto: JAV/Rio)

A resposta do atual regime da oligarquia financeira, que se autodenomina a “Quarta Transformação”, foi de absoluto silêncio, de indiferença à demanda de justiça, e de proteção aberta e garantia de impunidade aos autores materiais e intelectuais deste crime de Estado.

De nossa parte, temos claro que a verdadeira justiça só pode vir a partir das maiorias proletárias e populares levantadas em revolução proletária.

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