No dia 09 de dezembro, mais de 100 estudantes secundaristas de diversas escolas públicas, institutos federais e CEEPS se reuniram no auditório do Instituto Padre Miguelinho para participar do 10°Congresso da União dos Estudantes Secundaristas Potiguares (UESP).
A mesa de abertura foi bastante representativa, em sua grande maioria composta por jovens lideranças de movimentos, várias delas que iniciaram sua militância na UESP. Todos destacaram a luta pelo Fora Bolsonaro e por um retorno presencial seguro. Adriane Moreira, coordenadora geral da Fenet, ressaltou: “Nós sabemos muito bem que Bolsonaro morre de medo dos estudantes. Por isso, precisamos aumentar ainda mais nossa organização”. A mesa também contou com a participação da SEEC-RN, do Movimento de Mulheres Olga Benario, da Unidade Popular, do MLB, da Ubes e da UNE. Marcos Alexandre falou em nome da UJR: “A juventude tem um potencial gigante na luta contra o fascismo. É bom ver esse congresso lotado, pois mostra a nossa disposição para lutar”.
Ao longo do dia, foram realizados painéis sobre movimento estudantil e educação, nos quais dezenas de estudantes relataram a falta de estrutura nas escolas, o sucateamento causado pelos cortes feitos pelo Governo Bolsonaro. O congresso também debateu a necessidade de avançar na construção de mais grêmios estudantis e de expandir o trabalho do movimento estudantil no interior do Rio Grande do Norte.
O também homenageou diversos estudantes secundaristas que foram mortos pela ditadura militar, como Edson Luís, Jonas José de Albuquerque e relembrou da luta de Emmanuel Bezerra, patrono da UESP, que iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista e foi um importante revolucionário brasileiro.
Ao final, os estudantes elegeram a nova direção da entidade. Por unanimidade, os delegados do 10° Congresso reconduziram Millene Barbosa como presidenta da entidade e elegeram João Minervino como vice-presidente.
“A UESP tem uma longa trajetória de lutas no Rio Grande do Norte, destacando-se pela combatividade. Seu 10° Congresso nossas energias para seguirmos em frente contra o Governo Bolsonaro e em defesa da educação”, destacou Millene.
Redação RN