83,4% dos cubanos têm o esquema completo de imunização contra o Covid-19. A ilha socialista é líder da América Latina em vacinação e fica em segundo lugar no mundo.
Igor Barradas | Redação Rio
INTERNACIONAL – Cuba enfrenta há cerca de dois anos, com todas suas dificuldades, a pandemia causada pelo Covid-19. Mesmo passando por um embargo econômico, a pequena ilha socialista foi o país que mais vacinou seus habitantes na América Latina e o segundo em todo o mundo.
Ao todo, 83,4% dos cubanos (9.331.520 habitantes), possuem o esquema completo de imunização contra o Covid-19. Dessa forma, o país se mantém com um alto número de vacinados e é referência mundial no enfrentamento ao vírus.
As consequências desta doença terrível são extremamente graves. Tanto no campo da saúde como na ordem econômica e social, a Covid-19 deixou um lastro de perdas em todo o mundo.
Fornecimento de vacinas para outros países
Indo em direção contrária às mortes da sociedade capitalista, a população cubana conseguiu lutar bravamente contra o vírus com seus três imunizantes próprios: Soberana Plus, Soberana 02 e a Abdalla.
Essas vacinas, criadas pelos cientistas cubanos para combater o Covid-19, mostraram alta efetividade. Segundo os estudos da fase clínica e de intervenção populacional, chegaram a um nível de eficácia superior a 90%.
A forma em que Cuba lidou com a pandemia comprova a superioridade do sistema socialista. Mesmo com um embargo econômico que dura mais de 60 anos, houve uma enorme mobilização para garantir que todos os cidadãos tivessem acesso à saúde digna.
A solidariedade entre os povos também ficou demonstrada na prática. O governo Cubano já iniciou a exportar seu imunizante próprio ao Vietnã, e irá fornecer cinco milhões de doses para população do país asiático.