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sexta-feira, 26 de abril de 2024

3º Festival Anaydes reuniu diversas mulheres artistas na Paraíba

Festival reuniu mais de 30 artistas no Centro Histórico da Capital paraibana

Vitória Ohara, durante sua apresentação no Festival

Rebeca Braz | Paraíba
Fotos: Fernando Vidal


CULTURA – No último dia 18 de fevereiro, foi aniversário de 117 anos de nascimento da poeta e professora Anayde Beiriz¹. Em sua homenagem, o Anaydes – Coletivo de Mulheres Artistas organizou o 3° Festival Anaydes – mulheres da arte-revolução, que ocorreu na Praça Antenor Navarro, no Centro Histórico de João Pessoa. O evento teve como tema o Baile de Máscaras, incentivando o cuidado e a prevenção contra a Covid-19 com muita arte.

O festival contou com espaço para a venda de artesanato e comida; estrutura para exposições artísticas, debates, Slam Subversivo, Palhaçaria e apresentações musicais e de dança, como Nathália Bellar, Vitória Ohara, Sinamonis, Lua Isa, Ziz Jéssica Larissa, DJ Lane Frontt, entre outras. O coletivo firmou parceria com Centro Cultural Espaço Mundo. Cerca de 200 pessoas passaram pelo festival na tarde e noite do evento.

“Sem dúvidas, esta terceira edição superou nossas expectativas, pois, mesmo sem contar com patrocínios do setor público e privado, apostamos na construção coletiva e na força criativa dessas mulheres artistas e lutadoras que se inscreveram para somar no festival”, avalia Vitória Ohara, uma das coordenadoras da atividade.

Centro Histórico de João Pessoa

Para além de dar luz à figura da poeta Anayde Beiriz, o festival tem como objetivo levantar um debate necessário sobre o lugar das mulheres trabalhadoras da arte na Paraíba, a falta de paridade de gênero nos espaços culturais e os frequentes casos de apagamento e abuso dessas trabalhadoras.

O Coletivo Anaydes surgiu em 2019, a partir da necessidade do Movimento de Mulheres Olga Benario de pautar a realidade das trabalhadoras da arte e incentivar novas artistas paraibanas.

¹ Anayde Beiriz foi uma importante intelectual, poeta, jornalista e educadora popular, que viveu na Capital paraibana entre os anos de 1905 e 1930 (ano em que foi suicidada pela sociedade da época, após difamação e exposição de cartas íntimas no maior jornal em circulação da época).

Rebeca Braz, militante do Coletivo Anaydes e do Movimento Olga Benario

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